9.9.11


Portel - PA - Roteiro Eco-Turismo


Esse vídeo foi editado por Di Almeida, para divulgação do
Roteiro Encantos dos Rios - Portel - PA
Realização SECELT - Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo.

Prefeitos do Marajó reunidos em Brasilia

O deputado Miriquinho Batista (PT/PA) foi recebido em Audiência pelo coordenador geral do Programa Calha Norte, Brigadeiro Roberto de Medeiros Dantas, o assessor especial do ministro José Genoino e os prefeitos João Luiz, de Soure; Pedro Barbosa, de Portel; Moacir Alho, de Gurupá; Pedro Paulo, de Ponta de Pedras; Marcelo Pamplona, de Santa Cruz do Ararí; Jaime Barbosa, de Cachoeira do Arari; Getúlio Brabo, de São Sebastião da Boa Vista e Gervásio Bandeira, representante dos municípios de Breves e Anajás, todos do arquipélago do Marajó.
Os prefeitos procuraram o deputado Miriquinho para fazer a interlocução com o governo federal, com o intuito de levar desenvolvimento para o Marajó.
O arquipélago possui um dos menores índices de desenvolvimento humano (IDH) do país e tem muitas demandas que perpassam pelas políticas públicas, que são o carro chefe do governo da presidenta Dilma, “Brasil Sem Miséria”.
Durante a Audiência, foi colocado que o Marajó é uma região belíssima, com paisagens bucólicas e natureza aprazível e tem potencial pra ser um grande pólo turístico, mais para que o Marajó possa se desenvolver, e receber o turismo é preciso que a população tenha acesso a água potável, saneamento básico, nutrição adequada, serviço de saúde pública adequado, escolaridade, moradia digna, segurança, serviços bancários, transporte e aeroportos.
O motivo pelo qual os bancos não se instalam nos outros municípios seria as condições precárias das pistas de pouso e a total falta de segurança. Dos 16 municípios do arquipélago, somente quatro contam com serviços bancários.

Operação “Ilha” leva paz a Portel

  Diretoria de Polícia do Interior (DPI), da Polícia Civil, concluiu, nesta terça-feira, 20, a operação “Ilhas”, no município de Portel, no Marajó, com objetivo de combater crimes, como tráfico de drogas, roubo, furto, crimes sexuais, entre outros. No total, 12 policiais civis participaram da ação policial, iniciada no último dia 9, sob coordenação dos delegados Miguel Cunha, titular da DPI, e Marcelo Luz, superintendente regional das Ilhas. Diversas prisões foram realizadas, entre elas por crimes de tráfico de drogas, furto, violência doméstica, danos, entre outros. Juntamente com a delegada Eliete Alves, de Portel, os policiais iniciaram as investigações no município.
Busca por roubo nas embarcaçõesBusca por roubo nas embarcações
Durante a operação, os policiais revistaram suspeitos em vias públicas, bares e casas de festas, que tiveram as atividades encerradas às 02h40. Na manhã do dia 10, os policiais realizaram revistas em navios, barcos e balsas no porto de Portel. Foram apreendidas mercadorias com procedência desconhecida. Parte delas foi liberada com apresentação 
de nota-fiscal. Ainda, durante a operação,

 

Vem ai o 1º Marajó Fight em Breves

As férias de julho deste ano no município de Breves será muito agitado para os amantes do Vale Tudo esporte que esta tomando conta do estado do Pará, depois que o sourense Yuri Marajó, foi reconhecido nacionalmente pelas  25 vitórias e apenas três derrotas em combates valendo pelo MMA (Artes Marciais Mistas)  que são artes marciais que incluem tanto golpes de luta em pé quanto técnicas de luta no chão, muitos campeonatos estão sendo realizados em nosso estado.

No Pará já contamos com o MMA Pará que realiza campeonatos na capital Belém e em alguns municípios do estado, Breves que faz parte do arquipélago do Marajó esta entre esses locais e este ano estará realizando o 1º Marajó Fight, no dia 9 de Julho no ginásio do aeroporto, contando com a participação de grandes nomes do MMA Pará como o atleta “Abutre” e “Mauricinho” ambos da capital paraense e atletas do Marajó como: Israel Marajó, Bushi(Portel) e Pantera(Melgaço).


Iphan lança primeiro livro didático sobre arqueologia e patrimônio cultural “dos Marajós”


A obra Remando por Campos e Florestas: Memórias & Paisagens dos Marajós é o primeiro livro didático sobre o patrimônio cultural da região marajoara, destinado ao Ensino Fundamental, especialmente 5ª a 8ª série, hoje 6º ao 9º ano, e está organizada nos seguintes eixos temáticos: paisagens & passagens, histórias de vilas e cidades, patrimônio material e imaterial e narrativas fantásticas. São 22 textos produzidos por professores de escolas públicas marajoaras, destacando-se especialmente os municípios de Melgaço, Portel, Anajás, Ponta de Pedras, Muaná, Chaves, Cachoeira do Arari e Salvaterra.

 

Marajoara conversava quando foi morto com 6 tiros

Um crime que certamente levou a marca da impunidade. Éder Aquino Brazão, de 28 anos, natural da cidade de Portel, na Ilha do Marajó, foi assassinado no final da noite de sexta-feira, 22, na rua José Moreno, no bairro do Carmelândia, em Belém.

Informações de testemunhas que preferem continuar vivendo dão conta que dois homens com capacetes em uma moto chegaram aonde a vítima estava sentada, conversando com duas pessoas, e deram seis disparos contra a cabeça do marajoara, que deu o último suspiro em meio a uma poça de sangue.

O cabo Fernando, da viatura 9154, integrante da 5ª Zona de Policiamento, foi acionado pelo Centro Integrado de Operações para atender uma ocorrência de baleamento. Porém, ao chegar ao local indicado, Éder Brazão já estava morto.

Os primeiros levantamentos eram contraditórios e, mesmo com a chegada da família, nada pôde ser apurado.

A Divisão de Homicídios, com a delegada Silvia Mara, chegou junto com o Instituto de Criminalística e conseguiu obter informações primordiais para a instauração do inquérito policial que vai levantar as causas que motivaram o homicídio.

A vítima havia chegado de Portel, na Ilha do Marajó, no inicio desta semana para fazer exames de habilitação e deveria voltar neste domingo.

Uma ex-cunhada que não quis se identificar disse aos policiais da Divisão de Homicídios que há um ano a vítima teve um problema, mas que não sabia qual. Disse apenas que esta seria a razão que levou Éder a viajar para Portel, onde passou uma temporada sem vir a Belém.

“Eu não sei muita coisa dele. A irmã deve ter alguma informação para vocês”, disse a ex-cunhada.

Policiais militares que estiveram no local afirmaram que possivelmente o caso esteja ligado a algum tipo de acerto de contas, pela forma como ocorreu a execução. Um vizinho disse ao DIÁRIO que ele teria terminado de jantar e tinha atravessado a rua João Moreno para conversar com duas pessoas, que desapareceram após o crime.

Com seis perfurações na cabeça, o corpo de Éder Aquino Brazão foi removido pelo Instituto de Criminalística para necropsia no IML. O caso foi registrado na Seccional Urbana da Marambaia. (Diário do Pará)

Maratona de handebol começa em Portel


Um grupo de desportistas apaixonados por handebol da APHAM (Associação Praticante de Handebol do Marajó), inicia nesta quinta feira (21) na cidade de Portel-PA, uma maratona esportiva denominada “Maratona Pedagógica” que terá duração de 72 horas envolvendo cerca de 200 atletas nas cidades de Portel, Melgaço e Breves. As disputas começarão no ginásio poliesportivo de Portel, onde eles atuarão por 24 horas, no dia seguinte eles competem mais 24 horas no ginásio de Melgaço e no sábado eles completam as últimas 24 horas em Breves.
O objetivo é divulgar a modalidade esportiva que ainda precisa de incentivo em toda a região do Marajó.
O grupo viaja na manhã desta quinta feira a Portel a fim de iniciar à competição.
Ano passado a APHAM havia realizado uma competição semelhante, mas de apenas 24 horas. Agora o grupo quer bater mais esse recorde.
Mais informações sobre a Maratona Pedagógica no endereço eletrônico: www.handebolmarajo.blogspot.com

 

Final de semana agitado em Breves e portel.



Muito mais que uma ambulância, as unidades móveis do SAMU são uma mini unidade de terapia intensiva (UTI), com condições de dar atendimento de emergência aos municípios que não contam com nenhum leito de UTI em toda
A deputada Elcione Barbalho foi para o Marajó no final de semana visitar os municípios de Portel e Breves. As duas cidades foram contempladas com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), entregues pelo Governo Federal no final de março. As ambulâncias chegaram aos municípios do Marajó na semana passada e a deputada, juntamente com o presidente da Federação das Associações dos Municípios do Pará (Famep), Helder Barbalho, foram convidados para participar da entrega oficial dos veículos.
a região do arquipélago do Marajó. “Sabemos que a população da região precisa de muito mais na área da saúde. Mas o fato de conseguirmos uma unidade de atendimento intensivo já pode ser considerado uma grande vitória para os municípios”, ressaltou a deputada Elcione, ao fazer a entrega da ambulância no município de Portel, onde foi recebida pelo prefeito Pedro Barbosa e pela comunidade local.


portel o grande campeão, Jeps: em Breves


Encerrada as competições dos Jeps que este ano teve como sede a cidade de Breves, Portel foi a grande vencedora conquistando a maioria das modalidades. Foram 6 primeiros lugares. Soure conquistou 4, Breves e Melgaço 3, Curralinho 2, Muaná e Curralinho 1 e Boa Vista que conseguiu apenas 2 segundo lugares.
Portel foi campeão em vôlei feminino nas categorias “A” e “B”, vôlei masculino “A”, handebol feminino “B” e xadrez masculino nas categorias “A” e “B”.
Soure foi campeã no xadrez feminino “B”, Basquete masculino “B”, Basquete feminino “B” e Tênis de Mesa masculino “B”.
Breves venceu Futsal masculino “B”, Vôlei masculino “B” e Tênis de Mesa feminino “B”.
Melgaço ganhou a primeira colocação em Handebol Feminino “A”, Handebol masculino “A” e Xadrez feminino “A”.
Curralinho foi campeão em Futsal feminino “A” e Futsal masculino “A”.
Muaná ganhou no Futsal feminino”B”.
Cachoeira do Ararí ganhou o titulo de campeão do Handebol categoria “B”. Agora para a fase Estadual do Jeps o Marajó vai marcar presença com 6 delegações em 20 modalidades.

Marajó pede segurança ao Governo do Estado


O alto índice de criminalidade nos municípios do arquipélago do Marajó trouxe prefeitos e representantes do Ministério Público à capital para cobrar um plano emergencial ao Governo do Estado. A intenção é combater o problema, acentuado neste período de férias, especialmente o ataque de piratas a embarcações que fazem o trajeto da ilha até Belém.
Reunidos através da Associação dos Municípios do Marajó (Amam), os prefeitos cobram principalmente o aumento do efetivo policial nos 16 municípios do arquipélago e a nomeação de delegados titulares para todos os municípios, além da destinação de viaturas e equipamentos para a polícia combater os criminosos.
Os prefeitos se reuniram com o chefe da Casa Civil, Zenaldo Coutinho, com o comandante da Polícia Militar, coronel Mário Solano, e também com o delegado geral da Polícia Civil, Nilton Ataíde, do Interior, Sílvio Maués, e promotores de Justiça que atuam em municípios da região. Todos concordaram que a situação de insegurança na ilha do Marajó é preocupante e que é preciso viabilizar medidas a curto prazo para conter o aumento da criminalidade.
MONITORAMENTO
Ao final da reunião, os dirigentes da segurança pública e o secretário garantiram que até o final deste ano todos os municípios marajoaras disporão de delegado de polícia titular - atualmente os delegados acumulam dois municípios -, além do aumento de viaturas e lanchas para fazer o monitoramento dos rios locais; destinação de helicóptero e equipamentos de comunicação por satélite interligando todos os municípios da região. “Na minha avaliação, a reunião foi positiva, mas vamos aguardar os resultados e voltar para cobrar”, afirma o presidente da Amam, Pedro Barbosa, prefeito de Portel. Além dele, oito prefeitos marajoaras participaram da reunião e também representantes dos prefeitos que não compareceram.
Zenaldo Coutinho garantiu que a segurança pública é uma das prioridades do atual governo e que já está previsto na agenda mínima do governo Simão Jatene o valor de R$ 356 milhões para a área, com previsão de serem aplicados até 2014, incluindo a reforma e construção de novas delegacias.
O comandante da PM informou que aumentou o efetivo de nove municípios do Marajó em 97 policiais e que a partir do segundo semestre o governo vai realizar concurso público para a PM com previsão de incluir mais policiais para a região. Além da pirataria, os prefeitos denunciaram grande incidência de roubo de gado, tráfico de drogas, falta de equipamentos, viaturas e embarcações para os policiais, entre outros problemas.
Os prefeitos propuseram trabalhar em parceria com o governo estadual para tentar conter o avanço da criminalidade na ilha.(Diário do Pará)

  Maratona de handebol começa em Portel

Um grupo de desportistas apaixonados por handebol da APHAM (Associação Praticante de Handebol do Marajó), inicia nesta quinta feira (21) na cidade de Portel-PA, uma maratona esportiva denominada “Maratona Pedagógica” que terá duração de 72 horas envolvendo cerca de 200 atletas nas cidades de Portel, Melgaço e Breves. As disputas começarão no ginásio poliesportivo de Portel, onde eles atuarão por 24 horas, no dia seguinte eles competem mais 24 horas no ginásio de Melgaço e no sábado eles completam as últimas 24 horas em Breves.
O objetivo é divulgar a modalidade esportiva que ainda precisa de incentivo em toda a região do Marajó.
O grupo viaja na manhã desta quinta feira a Portel a fim de iniciar à competição.

NOTÍCIA



Pararijos e TV de Portel juntos pelo Marajó



A TV SBT canal 15 de Portel-PA e o Jornal Pararijos.com.br de Breves-PA juntaram-se numa parceria para noticiar os acontecimentos desses dois municípios que são referências na Região do Marajó. Os diretores do Sbt de P
ortel Everaldo e Emerson e Raimundo Palheta do Jornal Pararijos tiveram uma visão que de futuro e que em médio prazo vai dar muitos “frutos”. O Sbt Portel até o fim do ano deve montar uma grade de programação local voltada para divulgar os acontecimento na Região, enquanto que o JP nos próximos dias estará de “cara nova” com muitas novidades dentro de seu Site e no Jornal Impresso destacando os fatos desses municípios. (Jornal Pararijos)
 
 

Portel: Meninos vão a Belém com o sonho de virarem jogadores profissionais

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No Brasil dizem que o amor pelo futebol nasce ainda no berço. Quem nunca, quando criança, sonhou em ser jogador de futebol? Alguns podem até dizer que não. Mas, é só caminhar por qualquer campinho de bairro, aqueles de terra batida, campeonatos amadores, e nas próprias arquibancadas dos estádios e perguntar para qualquer um que certamente, a maioria – se não todos – irão revelar que já teve esse desejo um dia. Muitos não levam a sério, pois, o caminho até os contratos milionários, a disputa de partidas nos principais gramados do planeta, vestir a camisa dos melhores times do mundo, fama, prestigio é longo e, acima de tudo, difícil.


Marlon Carlos, 16 anos, acompanhado dos amigos Andrelino Lucas, 15, e Wendel Santos, 17, viajaram 18 horas de barco de Portel, município da Ilha do Marajó, até Belém em busca desse sonho. Pedindo ajuda de lojistas do município, arrumou dinheiro das passagens e chegou. Agora, ele e os amigos, moraram todos juntos na casa de um familiar dos garotos. As dificuldades de comunicação entre Belém e Portel deixaram escassos os contatos entre Marlon e os pais. “Só quando algum colega tem crédito no celular, eu consigo falar com eles (seus pais)”, conta Marlon. Apesar da distância, a mãe, que trabalha como empregada doméstica, e o pai, que vive de bicos, apoiaram o filho. Na despedida, Marlon disse ao pai: “Vou pra Belém porque quero ser jogador de futebol. Ter um reconhecimento internacional para ajudar minha família. É isso que quero pra vida”.

A possibilidade de ascensão social levou Marlon e os amigos a participarem de uma peneirada de quase 200 garotos de onde saíram os primeiros 60 atletas que formam a Sociedade Esportiva Paraense, o primeiro clube empresa do Pará filiada a Federação Paraense de Futebol (FPF) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O objetivo é investir na formação de jovens atletas locais, assim como Marlon, com o intuito de exportar talentos para todo o mundo. Assim como ele, os demais 60 atletas estão lá na busca pelo mesmo sonho. “Nossos talentos precisam novamente brilhar no âmbito nacional. O Pará já foi grande no futebol e quase todos os jogadores eram locais. Nosso projeto permite resgatar essa história”, conta João Age, o treinador da equipe e ex-jogador de futebol paraense nos anos 80.
 

Mostra lembra o Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento

Membros da Comissão Estadual de Erradicação dos Acidentes com Escalpelamento estiveram reunidos durante toda a manhã desta sexta-feira, 26, para chamar a atenção do público para o Dia Nacional de Combate e Prevenção aos Acidentes com Escalpelamento, lembrado neste domingo, 28. Vítimas de acidente com eixo de motores e acadêmicos colaboradores também atuaram na mobilização, que esteve concentrada em duas barracas montadas na praça Dom Pedro II, na Cidade Velha, centro histórico de Belém.
Nelas, o público pode conferir o artesanato confeccionado pelas meninas e mulheres atendidas no Espaço Acolher, mantido pela Fundação Santa Casa Misericórdia do Pará, e os calendários feitos pelas vítimas atendidas pela ONG dos Ribeirinhos Vitima de Acidente de Motor (Orvam), a mais recente integrante da Comissão. "Foi a forma que encontramos para atrair a atenção da população para que esse acidente deixe de acontecer na nossa região. O melhor de tudo é que as vítimas também se colocaram à disposição para dar depoimentos e alertas para que isso não venha ocorrer com outras meninas e mulheres", explica Socorro Silva, coordenadora de Educação em Saúde e Mobilização Social, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
As demais representações de órgãos que compõem a Comissão Estadual de Erradicação dos Acidentes com Escalpelamento, como a Capitania dos Portos, da Marinha do Brasil, distribuíram panfletos com informações necessárias para que a população denuncie embarcações irregulares que ainda navegam com o eixo do motor descoberto. “Aqui, como outros membros da comissão, realizamos um trabalho de prevenção e de orientação, voltado principalmente aos ribeirinhos que utilizam as embarcações como meio exclusivo de transporte. Uma tentativa de conter esses acidentes”, ressalta o primeiro tenente Marco Antonio Araújo Costa.
Moradora da zona rural de Bagre, munícipio da região do Marajó, a dona de casa Maria Raimunda Teixeira está em tratamento na Santa Casa, em Belém. Usa turbante porque perdeu os cabelos, que ficaram enroscados no eixo do motor do barco. Só lembra que isso aconteceu há 26 anos, ainda na adolescência. "Foi um descuido porque me abaixei pra pegar alguma coisa no piso do barco e dias depois já tava em Belém sendo atendida na Santa Casa, onde recebo assistência até hoje", relembra.
Já a tragédia com a agricultora Júlia Pinto aconteceu há apenas oito meses e, devido ao pronto atendimento recebido no município e encaminhamento imediato à Santa Casa, já consegue falar sobre o trauma. "Tinha um remo nas mãos e escorreguei nele. Na queda o eixo pegou meu cabelo", lembra a moradora da zona rural de Portel, também da Ilha do Marajó, região que historicamente concentra o maior número de vítimas de acidente com escalpelamento.
A programação em torno do Dia Nacional de Combate e Prevenção aos Acidentes com Escalpelamento prossegue durante a tarde, das 15 às 17 horas, no auditório da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), em Belém, com a exibição do documentário "Escalpelamento: o dia seguinte", resultado do trabalho de conclusão de curso de jornalismo dos estudantes Aline Souza Santos e Edson Luiz dos Anjos, do Centro Universitário Sant'Anna (UniSant'Anna), de Salto, interior de São Paulo.
O escalpelamento acontece por conta da falta de segurança nas embarcações. O eixo que transfere a força do motor à hélice passa pelo meio da embarcação e, em várias delas, ele fica exposto, sem nenhum tipo de proteção, girando a uma velocidade de 2.500 rotações por minuto. Os cabelos compridos de meninas e mulheres enrolam-se no eixo e podem arrancar o couro cabeludo, orelhas e parte da pele do rosto. Embora menos comuns, há registros de casos relatados por homens e meninos que sofreram mutilações nas genitálias. Algumas ocorrências acabam em morte.
O Dia Nacional de Combate e Prevenção aos Acidentes com Escalpelamento exerce maior apelo na região Amazônica, que registra em média 80% das ocorrências. As estatísticas no Pará revelam que somente este ano já foram quatro os acidentes deste tipo, ocorridos em Portel, Curralinho, Barcarena e Oriximiná. Em 2009 as ocorrências chegaram a 20, caindo para cinco em 2010. Apesar dessa redução, o Estado e demais entidades que atuam no combate ao problema trabalham intensivamente para eliminar de uma vez por toda essa prática, ainda comum entre alguns condutores de barcos, de navegar sem a proteção do eixo dos motores. Nos últimos 29 anos, a perda parcial ou total do couro cabeludo provocada pela sucção do eixo dos motores - ocorrida por conta da ausência de proteção desse equipamento - já vitimou 250 pessoas.

Prefeitos e secretários de saúde do Marajó participam de reunião na Sespa


Prefeitos e secretários municipais de Saúde do Marajó estiveram reunidos no último dia 29 de agosto com o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, para apresentar uma pauta de reivindicações. Eles vieram apoiados pela Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM), que tem como presidente o prefeito de Portel, Pedro Barbosa. Uma das reivindicações é a ampliação dos procedimentos no Hospital Regional do Marajó, no município de Breves.
Segundo a secretária municipal de Saúde de Breves, Jucineide Barbosa, a implantação do HRM, criou na população a expectativa de que todos os casos de média e alta complexidade seriam resolvidas lá, “mas muitos ainda estão vindo para Belém”, informou, reconhecendo, no entanto, que houve um avanço significativo, já que o Hospital disponibiliza atendimento em ortopedia, cirurgia, obstetrícia e cardiologia, por exemplo.
Helio Franco adiantou que os cardiologistas do Hospital Regional receberão treinamento para atender a pacientes com doença de Chagas em Breves, uma vez que essas pessoas ainda precisam vir a Belém para fazer o acompanhamento no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna.
Segundo o secretário estadual de Saúde, “O Marajó é prioridade para nós, com certeza, queremos que a maior parte dos serviços seja de fato realizado na própria região”. Ele também informou sobre o levantamento que a Sespa vai fazer no Hospital de Pronto Socorro Municipal (HPSM) para saber de onde os pacientes estão vindo, quais as causas e que tipo de tratamento estão recebendo.
Jucineide falou, ainda, da necessidade de um serviço de terapia renal substitutiva (hemodiálise) no Hospital. Sobre isso, Helio Franco explicou que o principal entrave é a qualidade da água, que tem muito ferro. “Um grupo técnico, inclusive, está fazendo um estudo para encontrar alternativas para a implantação do serviço”.
Prefeitos e secretários marajoaras foram enfáticos em solicitar apoio do governo estadual também para a Atenção Primária, principalmente no que tange à fixação do médico nos municípios. Eles pensam numa proposta para “aproveitar melhor o profissional na região, desde que haja incentivo do Estado”.
Na oportunidade, Helio Franco informou sobre a realização das Oficinas de Planificação da Atenção Primária, que serão realizadas pela Sespa em todas as regiões, com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Outro ponto da pauta foi a situação da malária, que preocupa tanto autoridades sanitárias quanto a população. Os gestores querem um trabalho mais integrado com o Estado, unindo as ações do Nível Central da Sespa, da 7ª e 8ª Regionais de Saúde, e as secretarias municipais. A secretária de Saúde de Curralinho, Kátia Polimante, reivindicou que os municípios sejam ouvidos antes das ações serem realizadas e também antes dos novos serviços serem implantados no Hospital Regional.
Também participaram da reunião os prefeitos Pedro Barbosa (Portel), José Antonio Leão (Breves), Márcio Pamplona (Santa Cruz do Arari), Getúlio de Souza (São Sebastião da Boa Vista), João Luiz Melo (Soure), Rui Santos (Muaná) e Edson da Silva Barros (Anajás), David Quaresma (Curralinho), Jaime Barbosa (Cachoeira do Arari) e Adiel de Souza (Melgaço).
Roberta Vilanova - Ascom/Sespa   

 

Reunião na Sepaq discute rumos da atividade pesqueira


Reunião ocorrida na tarde desta sexta feira (2), na Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), debateu os rumos da atividade no Pará. Também foram discutidos o planejamento e ações para o interior do Estado, como a construção de redes-tanques, estações e geleiras. O encontro teve a participação do secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e de Incentivo à Produção, Sidney Rosa, e do secretário da Pesca, Henrique Sawaki.
A atividade pesqueira vai ter sua estrutura melhorada. O exemplo é a fase final de construção do Centro de Alevinos de Portel, na ilha do Marajó. Também participou do encontro o deputado federal Miriquinho Batista, que falou sobre as ações que vem empreendendo em Brasília, em prol da pesca paraense. Sidney Rosa pediu mais informações e solicitou nova reunião, “para antes do dia 20". Miriquinho lembrou que existe uma lei de sua autoria, sancionada, que possibilitará destravar uma série de problemas que hoje vêm emperrando o desenvolvimento do setor no Estado.

Policial militar de portel faz sessao de autógrafos na XV feira do livro

Foi no estande dos escritores paraenses, na XV Feira Pan-Amazônica do Livro, que um policial militar, fardado e devidamente armado, chamou atenção da equipe de reportagem. Concentrado e lendo atentamente um livro de contos amazônicos, ele se revelou como escritor e autor do livro “Matas – outros 60 contos na mesorregião de Portel”.
O policial e escritor Antônio Sadinael Oliveira da Silva disse que trabalha há 18 anos como cabo da PM. Nas horas vagas, ele aproveita para fazer o que mais gosta: escrever. “Sempre gostei do mundo das artes. Antes, eu fazia trabalho com artes plásticas, mas depois passei a escrever e foi onde me encontrei”, contou ele, que também trabalha na segurança do evento.
“Fui escalado para fazer a segurança do evento. Estou adorando porque aproveito alguns momentos para ir ao estande e ver o meu livro sendo exposto para todo mundo ler”, revelou. O livro do policial fala sobre histórias, curiosidades e as lendas do município de Portel, sua cidade natal, que fica na ilha do Marajó. “Lá aprendi muitas coisas interessantes e fiz questão de dividir isso com todos os paraenses”.
O policial está prestes a lançar seu segundo livro, “Código do Éden”, que trará uma dose de suspense em envolvendo ideologia e filosofia. “Será um livro misterioso que vai deixar muita gente curiosa”, enfatizou. No penúltimo dia da Feira do Livro, Antônio Sadinael deixará de lado as atividades de policial e participará de uma sessão de autógrafos do seu primeiro livro, no estande dos escritores paraense

Emater reúne em portel agricultores do Marajó para planejar trabalho com aquicultura

Técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) estão reunidos em Portel, no Marajó, com 80 lideranças comunitárias de agricultores familiares de mais três municípios da região, Bagre, Melgaço e Gurupá, para discutir um plano de ação para o cumprimento das metas previstas no contrato do segundo lote da chamada pública nº 122 do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O Encontro de Planejamento Participativo da Chamada Pública de Aquicultura no Marajó também tem a presença de secretários municipais de agricultura e agentes de prefeituras, iniciou nesta quinta-feira, 18, e prossegue até esta sexta, 19.
O edital, vencido pela Emater no fim do ano passado e dividido em três lotes, estabelece iniciativas de desenvolvimento da cadeia de aquicultura no arquipélago. O contrato geral ultrapassa R$ 3 milhões. Esse segundo lote tem como beneficiárias 800 famílias – 200 de cada município -, e representa um investimento governamental de R$ 950 mil. São agricultores tradicionais que vivem da pesca artesanal, do plantio de mandioca e do extrativismo de açaí.
O engenheiro de pesca da Emater, Cássio Flexa, gerente do projeto da referida chamada pública, aponta que “em geral são famílias que produzem para subsistência, comercializando apenas o excedente”. De acordo com ele, a aquicultura no Marajó é uma atividade com imenso potencial, dados inclusive os recursos naturais, mas com prática atual “ínfima”: “Os produtores até criam peixe ou capturam camarões e manejam em tanques escavados ou gaiolas, mas faltam tecnologia e crédito rural, para estruturar e impulsionar a cadeia produtiva”, completa.
A etapa do planejamento participativo foi precedida pela realização, de março a maio deste ano, de um diagnóstico socioeconômico e georreferencial dos produtores e da produção nos quatro municípios, com extensionistas visitando as propriedades e aplicando metodologias específicas de pesquisa. O documento, que está sendo sistematizado, embasará as estratégias do trabalho da Emater, que pela vigência do contrato deverá durar pelo menos por um ano – com renovação possível por mais quatro.
“A desenvoltura da Emater no Marajó demanda uma logística diferenciada, pela própria geografia, recortada por rios e isoladora das comunidades, e pela situação social e cultural das famílias, que têm renda baixa e tampouco estão inseridas numa mentalidade digamos que comercial”, teoriza o sociólogo da Emater Alcir Borges.
Aline Miranda - Ascom Emater

maluco cria blog para denegrir a cidade de portel

Portel é uma pequena cidade desconhecida.
Você pode estar perdendo seu tempo à-toa ao ler sobre essa joça.
Se você já ouviu falar dessa cidade, não tem, pelo menos, dois dentes na boca.

para ver assese.

http://desciclopedia.ws/wiki/Portel



DOCUMENTO SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA - PORTEL (PA)

Excelentíssima Senhora
ANA JÚLIA CAREPA

Governadora do Estado do Pará

Senhora Governadora,

A segurança pública é uma das prioridades no governo de Vossa Excelência.

Dessa forma, vimos por meio desta comunicar formalmente que a situação do Município de Portel neste aspecto está caótica, haja vista que o fechamento das empresas do setor madeireiro causou desemprego e elevado êxodo rural, e, consequentemente, aumentou a violência e a criminalidade nesta localidade.

Muitos são os índices de crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra a liberdade sexual, dentre outros. Para se ter uma idéia, existem várias gangues e também “toque de recolher” em alguns locais desta pequena cidade.

Por isso, no mês de março do corrente ano, foi realizada uma audiência pública, na qual se percebeu a mobilização em massa da sociedade local para discenir o problema. Infelizmente, não houve o comparecimento de qualquer representante do Poder Executivo Estadual.

Logo, Senhora Governadora, solicitamos que seja disponibilizada atenção especial a este Município no que tange à segurança pública, sob pena de, em breve, vivenciarmos em uma guerra urbana e rural.

Para tanto queremos:

- Providências quanto à Polícia Militar: a) aumento no número de homens, de 08 (oito) para 30 (trinta), haja vista o sistema de rodízio reduz pela metade a quantidade de homens efetivamente trabalhando no policiamento ostensivo e preventivo; b) rodízio constante de policiais, uma vez que alguns membros da corporação estão prestando serviço há 05 anos em Portel, possuindo vínculo de amizade e/ou familiar, prejudicando os trabalhos; c) Viatura policial por meio de automóvel, posto que só há 03 (três) motocicletas; d) Coletes a prova de balas; e)Armamento; f) lancha para policiamento maríti- Providências quanto à Polícia Civil: a) Aumento no número de investigadores, de 02 (dois) para 06 (seis), posto que o trabalho de polícia judiciária está sendo prejudicado por falta de investigadores na atuação; b) Reforma e ampliação da delegacia, com construção de muro, copa, banheiro decente para os funcionários, gabinete para Delegado, local para banho de sol dos presos provisórios; c) Reforma e ampliação do bloco carcerário; lancha para as investigações na zona rural.

Senhora Governadora, apenas concretizando essas necessidades, o Município de Portel conseguirá combater a alta criminalidade hoje existente e prevenir, futuramente, o cometimento de novos delitos, proporcionando a tão sonhada e festejada paz social. E só assim, o Estado do Pará deixará de ser notícias nas páginas e seções policiais dos jornais nacionais e internacionais.

Respeitosamente,

(Este documento consta nos arquivos da Prelazia do Marajó, assinado por: Prefeito Municipal de Portel, Todos os Vereadores da Câmara de Vereadores de Portel, Juiz de Direito de Portel, Promotora de Justiça de Portel, Pastor Presidente da Assembléia de Deus de Portel, Igreja Católica “Pároco da Paróquia de Portel”, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Portel, Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Portel, e foi recebido por: André Farias (Assessor da Governadora) em 25 de setembro de 2009.

SE - PORTEL - PA ( Ilha do Marajó) Montagem eletromecânica dos setores de 138,34,5 e 13,8kV. SE



27.6.11

que vergonha!!!!!

PREFEITO DE PORTEL - PA CONFESSA QUE DINHEIRO PUBLICO SUMIU!!!!!

Homem é assassinado com terçadadas em Portel

Josafá Pereira da Silva de 32 anos foi esfaqueado por três assaltantes e morto com golpes de terçado no dia 10 de abrill no bairro Cidade Nova, no município de Portel, a cerca de 260 km de Belém.

A vítima retornava para casa em sua moto quando foi abordado por três homens. Os criminosos exigiram os objetos da vítima e a seguir, aplicaram várias facadas em Josafá. Como se não bastasse a violência, terminaram a ação com golpes de terçado em várias partes do corpo do rapaz. Os vizinhos ouviram os gritos da vítima e ajudaram a socorrer o rapaz. Josafá foi levado para o Hospital de Portel e de lá foi encaminhado para o Hospital Metropolitano de Ananindeua, mas não resistiu. (Diário Online com informações Diário do Pará)

portel "caos total"




Desde 2007, um número ainda incerto, mas significativo de paraenses, deixou o país pelas três principais rotas do tráfico de pessoas no Estado. Saindo dos municípios de Breves e Portel, o crime é realizado por aliciadores que iludem, em geral, garotas jovens, com a promessa de trabalho e fama. As vítimas passam então por situações de escravidão e exploração, que começam desde o início da

viagem e continuam nos destinos finais, sobretudo a Espanha e a Guiana Francesa.

Quem explicou o funcionamento do processo foi alguém que há anos combate o tráfico de pessoas no Pará. Dom José Azcona, bispo da prelazia do Marajó, garante que as autoridades têm conhecimento dos casos, mas ainda não se empenharam para combatê-los. “Considero uma omissão porque repassamos o que acontece nesses municípios mais pobres, mas ainda esperamos por intervenções mais efetivas”, critica. Segundo ele, a falta de clareza nos processos judiciais também prejudica a luta contra o problema. “Envolvidos em crimes foram soltos, outros sequer julgados. O encontro de hoje (ontem) é a oportunidade de denunciar a nossa covardia, a falência da família e da sociedade, e cobrar providências de nossos representantes”, afirmou.

Esse foi o objetivo das pessoas que compareceram à abertura do Seminário Tráfico de Pessoas - A vida é muito preciosa para ser violada, que abriu ontem no Hangar Centro de Convenções e reuniu autoridades políticas, entidades religiosas, líderes comunitários e até celebridades nacionais, como a atriz Dira Paes, natural de Abaetetuba, nordeste do Estado.

Segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 700 mil pessoas são traficadas por ano. Pessoas são o terceiro foco mais lucrativo do tráfico, perdendo apenas para armas e entorpecentes.



SILÊNCIO

Respondendo às criticas da comunidade católica, o delegado geral da Polícia Civil no Pará, Nilton Barreto, afirmou que a principal dificuldade encontrada pelas secretarias é o descaso da sociedade. “O silêncio das pessoas é o que mais atrapalha”, garante. Por isso, ele reforça os canais de comunicação com as delegacias. “Qualquer suspeita deve ser comunicada imediatamente à polícia. Não há necessidade de esperar 24 horas”, afirma. O disque-denúncia (181) funciona 24 horas e preserva a identidade do autor.

Segundo ele, a atual gestão tem combatido fortemente o problema, por meio de duas delegacias especializadas para pessoas desaparecidas, uma delas só para crianças e jovens. “Existe uma política estadual específica para o assunto e o trabalho de investigação tem ocorrido intensamente”, afirma.

CPI

São muitas as formas de iludir e explorar jovens paraenses em todo o Brasil, afirmou o deputado esta-

dual João Salame, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Pará, durante o seminário. “A sociedade não acredita, mas existem aliciamentos de todos os tipos, desde o sexual até o esportivo, que leva garotos jovens com a promessa de serem jogadores de futebol e depois os exploram”, afirma.

O parlamentar denuncia uma nova prática que ainda está em investigação, mas já conta com supostos casos. “Estrangeiros engravidam garotas de programa, registram o filho ainda no Brasil e viajam para a Europa. Após algumas semanas a brasileira volta e o paradeiro da criança se torna incerto”, diz. A CPI está em fase de finalização dos depoimentos, já tendo ouvido mais de 20 pessoas. A expectativa é de que os estudos sejam concluídos em até 60 dias. (Diário do Pará)

10.5.11

NOVA PISTA DE POUSO EM PORTEL


Aeródromos – Nos municípios de Salinópolis, Conceição do Araguaia, São Félix do Xingu e Novo Progresso estão sendo construídos aeródromos, pistas de pouso para aviões de pequeno porte, com recursos do Ministério da Aeronáutica. Ainda este ano, a Secretaria pedirá recursos complementares para construir aeródromos nos municípios de Anajás, Xinguara, Breves e Óbidos.

Outra pista de pouso, informou o secretário adjunto, deverá ser construída em Portel ou Uruará. Para a construção dos aeródromos, a Agenda Mínima prevê investimentos, em quatro anos, de R$ 30 milhões.

Secom

28.4.11


Pirataria fluvial, pedofilia e roubo de gado. Foram essas as principais ações criminosas apontadas pelos prefeitos que integram a Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM) durante a reunião, ocorrida na manhã desta quinta-feira, 7, na sede da entidade, com representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) destinada a discutir os projetos do governo para aquela região

Precisamos buscar soluções imediatas para os problemas ligados à segurança que afligem a população do Marajó, e para isso precisamos de parceiros sérios", disse o presidente da AMAM, Pedro Barbosa, atual prefeito de Portel. O promotor de Justiça do município de Abaetetuba, que também está respondendo pela Promotoria de Anajás, Harrisson Henrique, pediu o reforço do patrulhamento fluvial ostensivo e de equipamentos de comunicação. "Precisamos, principalmente, enfrentar os ‘ratos d'água", este mal que ataca de forma perigosa e violenta as embarcações que navegam na nossa região", disse ele.

"Essa é uma luta que deve ser travada dentro do estado democrático de direito, com respeito às liberdades individuais do cidadão. No entanto, ressalto que esta mesma liberdade, garantida em lei, não pode ser utilizada como escudo para a prática de ilícitos por parte dos criminosos que dominam as áreas ribeirinhas do Marajó, causando um verdadeiro terror na região", acrescentou o promotor.

Projetos

Diversos projetos para o incremento da segurança pública no Marajó serão colocados em prática pela Segup em todos os quinze municípios da região (Afuá, Anajás, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure).

Também já está assegurado o aumento do efetivo policial em Breves e Soure, no próximo mês de maio, com o reforço de mais 80 soldados que estão sendo formados pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), da Polícia Militar. O próximo concurso também irá destinar mais 150 homens para a região.

Outra ação anunciada na reunião foi a instalação de duas companhias independentes da Polícia Militar, na costa e contra-costa do Marajó, com a redistribuição da responsabilidade territorial dos 8º e do 9º batalhões da PM. A implantação do policiamento ostensivo embarcado na região de Breves e em toda a extensão do rio Pará, para o combate aos diversos crimes registrados nos rios, especialmente a ‘pirataria', roubo em geral e tráfico de drogas, e a alocação de um helicóptero para atender a região no patrulhamento aéreo também são investimentos previstos pela Segup no arquipélago do Marajó.

Lene Alves - Ascom/Segup

Santa Casa doará equipamentos para Portel

O presidente da Santa Casa, Maurício Bezerra, oficializará a doação de equipamentos hospitalares para o prefeito de Portel, Pedro Barbosa. São camas hospitalares, berços para recém-nascidos, macas de lona e gerador não mais usados pela instituição, que serão recuperados e utilizados pela Prefeitura Municipal de Portel.

É importante lembrar que o prefeito de Portel é presidente da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Aman), que em parceria com a Santa Casa viabilizou o Projeto Educação Continuada em Saúde com Ênfase em Neonatologia e Atendimento à Gestante, que capacitou 90 profissionais de 16 municípios da região.

Operação combateu crimes no município de Portel

Diversas prisões foram realizadas no município de Portel







A Diretoria de Polícia do Interior (DPI), da Polícia Civil, concluiu, nesta terça-feira, 20, a operação “Ilhas”, no município de Portel, no Marajó, com objetivo de combater crimes, como tráfico de drogas, roubo, furto, crimes sexuais, entre outros. No total, 12 policiais civis participaram da ação policial, iniciada no último dia 9, sob coordenação dos delegados Miguel Cunha, titular da DPI, e Marcelo Luz, superintendente regional das Ilhas. A equipe deu início à operação no último dia 9, com apoio da prefeitura municipal de Portel, que forneceu dois veículos descaracterizados. Juntamente com a delegada Eliete Alves, de Portel, os policiais iniciaram as investigações no município. Inicialmente, os agentes prenderam Paulo André Barbosa Fonseca, acusado de agredir a companheira, Eliusa Gomes Guedes.

Na casa de Paulo e Eliuza, os agentes encontraram muitos móveis e objetos domésticos quebrados, além da porta da residência. Ele foi enquadrado com base na lei Maria da Penha. Durante a operação, os policiais revistaram suspeitos em vias públicas, bares e casas de festas, que tiveram as atividades encerradas às 02h40. Na manhã do dia 10, os policiais realizaram revistas em navios, barcos e balsas no porto de Portel. Foram apreendidas mercadorias com procedência desconhecida. Parte delas foi liberada com apresentação de nota-fiscal. Ainda, durante a operação, os agentes prenderam Raimundo Nascimento de Brito, por receptação, e Marcelo Leal da Silva, pelo furto de um televisor. Um adolescente foi apreendido. Uma mulher, de nome Patrícia da Silva Furtado, ao tentar impedir a prisão dos envolvidos no furto da televisão, desacatou dois policiais da equipe.

Ela foi detida e enquadrada por desacato. Os agentes, na sequência, foram ao porto da cidade, onde revistaram transportes fluviais e bagagens de passageiros. Barres e sedes de festas foram revistadas, bem como, em veículos. No dia 11, os policiais iniciaram as atividades com a informação de que seis homens armados estariam escondidos em uma casa no subúrbio de Portel. Eles seriam responsáveis por diversos roubos no município. Os policiais detiveram na casa Daniele Monteiro de Almeida, Ana Cláudia Gonçalves de Almeida, Helton John Pinto dos Santos e Tiago Alves Morais. Segundo investigações, outros dois suspeitos haviam deixado o município. Os detidos sabiam das atividades criminosas do bando e, mesmo assim, deram guarita aos assaltantes no local. Helton e Tiago também participavam dos crimes. Logo em seguida, os policiais detiveram uma adolescente e Marlus de Sousa Valente, que foram detidos apontados por envolvimento com o bando.

Já no dia seguinte, os policiais receberam informação de que de seis a oito jovens haviam invadido o Hospital Municipal de Portel, para matar um desafeto. O bando teria arrombado o portão e quebrado a recepção do hospital. A equipe de policiais conseguiu prender, em flagrante, os responsáveis pelos danos na unidade de saúde. Três deles adultos – Iveraldo dos Santos, Ozias Brazão dos Santos e Ederson de Almeida Silva - e o outro, adolescente. No dia 13, os policiais foram chamados para verificar um crime de furto de botijão de gás. Durante a investigação, os agentes detiveram o acusado do crime. Depois, os policiais receberam denúncia de corrupção de adolescente praticado por Raimundo da Silva Ferreira. Ele foi detido para averiguações. A vítima, de 7 anos, foi apresentada na unidade policial. No dia seguinte, os policiais apuraram denúncia de que, em uma lancha denominada “A Jato”, com procedência de Breves, um homem trazia um pacote com drogas.

O suspeito, no decorrer da viagem, teria passado para outra embarcação. A delegada Eliete Alves determinou aos policiais que fossem ao encontro das lanchas, para abordá-las. A equipe, c locou três lanchas e seguiu em direção das embarcações, na baía de Melgaço, entre os municípios de Melgaço e Portel. Dentro de um dos barcos, os policiais encontraram uma sacola com duas caixas de papel. Em uma delas havia 10 tabletes de maconha prensada e na outra, nove. Em seguida, os policiais prenderam o suspeito de ser o dono da droga. Interrogado, Jairo Mendes Serrão confessou a autoria do crime e, por isso, foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes. No último final de semana, dois adolescentes foram apreendidos, sob acusação de furto de uma bateria de caminhão coletor de lixo, da Prefeitura de Portel. (Diário Online com informações da Polícia Civil)

Acusados de pedofilia afligem Portel




“Eu criei, eu desenvolvi, eu vou ser o primeiro”. A afirmação foi do lavrador Carlos Alberto Gonçalves de Lima, de 42 anos, dita a Adalberto Pereira, delegado de Portel, na madrugada do último sábado. Carlos Gonçalves está preso e confessou o crime de pedofilia cometido contra uma enteada, de 12 anos.

“Foram duas vezes, ela tinha doze anos, era troca de bagulho”, adianta o homem, natural de Breves e que vivia na comunidade de Acuti-Pereira. Para ele, a enteada foi a responsável, mas ele acaba confessando o crime. Diz-se arrependido. “Quando vi que o negócio pegou, eu me arrependi. A filha acaba tendo a cabeça feita pela mãe”, argumenta Carlos. Ele vendia açaí, mandioca e demais culturas da região.

Perguntado sobre o futuro, Carlos disse: “Se eu largasse tudo, ela retirava a queixa contra mim”. Apesar de Carlos se sentir arrependido, o lavrador está entre os 48 presos da delegacia de Portel. Entre eles há mais cinco homens acusados de molestar adolescentes, muitas vezes na relação familiar.

Carlos diz que a enteada acabou forçando “uma situação”. Ele conta que viveu com a mãe da menina e, por conta de a ex-companheira querer os pertences dele, criou o fato e acabou ludibriando-o. Com quatro filhos, sendo dois enteados, Carlos foi abandonado pela família. Ele é casado, pai de dois filhos, mas sofre com a situação. “Não adianta ir contra a mentira. Acho que a mãe dela fazia isso por troca de bagulho. Ela fazia chantagem contra mim”, disse o lavrador. O “bagulho” seria a moeda de troca que ex-companheira estaria exigindo para manter a inocência de Carlos Gonçalves.

>> Entre justificativas e detalhes sórdidos

Atualmente, na cidade de Portel, são seis pessoas acusadas de crime de abuso sexual, muitos específicos de pedofilia. Ao todo são 48 os presos já custodiados, mas sem as condições devidas. A questão de crimes de pedofilia na cidade de Portel tem seus desdobramentos.

Edvaldo Rocha, 37, é acusado de violência sexual contra a enteada, menor de idade. O trabalhador autônomo, que realiza serviços de pedreiro, nega as acusações. “Eu não queria que ela fosse para o caminho das drogas, queria que ela fosse apenas para escola. Eu controlava ela, não deixava se misturar”, confessou Edvaldo. Edvaldo é acusado de bater na menina, hoje com 12 anos. Ela, por determinação judicial, acabou sendo transferida para uma casa de abrigo de Portel e lá deve ficar até a Justiça avaliar a situação do padrasto. “Cheguei a bater nela porque ela era rebelde. Fui para o conselho, assinei um termo, mas nunca mais bati nela”, disse Edvaldo. Ele conta que é vítima de complô da família da enteada e de professores da escola.

Outros são acusados da prática do crime em Portel, mas Carlos Gonçalves foi o único que acabou por assumir a condição de abusador. Contudo, o cárcere da cidade, superlotado, tem outros atores. Quem pode ser considerado o pior deles é Sebastião Bahia Costa, 37, conhecido como “Cu de Abacate”. Ele é o responsável pelo abuso durante sete anos da filha, hoje com 14 anos. A menina está sob a suspeita de contágio de Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis. À redação do DIÁRIO, Sebastião disse que não é culpado, que está sendo acusado injustamente e que apenas a advogada falaria por ele. “Não falo, falo apenas com a minha advogada”, disse.

“Existe no interior uma cultura de que as mulheres tenham cedo o seu parceiro. Mas uma coisa é cultura, a pedofilia já é doença. Nós temos instintos animalescos, mas devemos nos conter”, diz a delegada Socorro Maciel. “Ele (criminoso) diz que existe a doença, mas que não é dominado. Se a pessoa não reconhecer isso, torna tudo mais difícil. É como uma droga”, analisa Socorro, que trabalha há dez anos na Divisão de Atendimento ao Adolescente. (Diário do Pará)

Acusados de pedofilia afligem Portel

eu vou ser o primeiro”. A afirmação foi do lavrador Carlos Alberto Gonçalves de Lima, de 42 anos





“Eu criei, eu desenvolvi, eu vou ser o primeiro”. A afirmação foi do lavrador Carlos Alberto Gonçalves de Lima, de 42 anos, dita a Adalberto Pereira, delegado de Portel, na madrugada do último sábado. Carlos Gonçalves está preso e confessou o crime de pedofilia cometido contra uma enteada, de 12 anos.

“Foram duas vezes, ela tinha doze anos, era troca de bagulho”, adianta o homem, natural de Breves e que vivia na comunidade de Acuti-Pereira. Para ele, a enteada foi a responsável, mas ele acaba confessando o crime. Diz-se arrependido. “Quando vi que o negócio pegou, eu me arrependi. A filha acaba tendo a cabeça feita pela mãe”, argumenta Carlos. Ele vendia açaí, mandioca e demais culturas da região.

Perguntado sobre o futuro, Carlos disse: “Se eu largasse tudo, ela retirava a queixa contra mim”. Apesar de Carlos se sentir arrependido, o lavrador está entre os 48 presos da delegacia de Portel. Entre eles há mais cinco homens acusados de molestar adolescentes, muitas vezes na relação familiar.

Carlos diz que a enteada acabou forçando “uma situação”. Ele conta que viveu com a mãe da menina e, por conta de a ex-companheira querer os pertences dele, criou o fato e acabou ludibriando-o. Com quatro filhos, sendo dois enteados, Carlos foi abandonado pela família. Ele é casado, pai de dois filhos, mas sofre com a situação. “Não adianta ir contra a mentira. Acho que a mãe dela fazia isso por troca de bagulho. Ela fazia chantagem contra mim”, disse o lavrador. O “bagulho” seria a moeda de troca que ex-companheira estaria exigindo para manter a inocência de Carlos Gonçalves.

>> Entre justificativas e detalhes sórdidos

Atualmente, na cidade de Portel, são seis pessoas acusadas de crime de abuso sexual, muitos específicos de pedofilia. Ao todo são 48 os presos já custodiados, mas sem as condições devidas. A questão de crimes de pedofilia na cidade de Portel tem seus desdobramentos.

Edvaldo Rocha, 37, é acusado de violência sexual contra a enteada, menor de idade. O trabalhador autônomo, que realiza serviços de pedreiro, nega as acusações. “Eu não queria que ela fosse para o caminho das drogas, queria que ela fosse apenas para escola. Eu controlava ela, não deixava se misturar”, confessou Edvaldo. Edvaldo é acusado de bater na menina, hoje com 12 anos. Ela, por determinação judicial, acabou sendo transferida para uma casa de abrigo de Portel e lá deve ficar até a Justiça avaliar a situação do padrasto. “Cheguei a bater nela porque ela era rebelde. Fui para o conselho, assinei um termo, mas nunca mais bati nela”, disse Edvaldo. Ele conta que é vítima de complô da família da enteada e de professores da escola.

Outros são acusados da prática do crime em Portel, mas Carlos Gonçalves foi o único que acabou por assumir a condição de abusador. Contudo, o cárcere da cidade, superlotado, tem outros atores. Quem pode ser considerado o pior deles é Sebastião Bahia Costa, 37, conhecido como “Cu de Abacate”. Ele é o responsável pelo abuso durante sete anos da filha, hoje com 14 anos. A menina está sob a suspeita de contágio de Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis. À redação do DIÁRIO, Sebastião disse que não é culpado, que está sendo acusado injustamente e que apenas a advogada falaria por ele. “Não falo, falo apenas com a minha advogada”, disse.

“Existe no interior uma cultura de que as mulheres tenham cedo o seu parceiro. Mas uma coisa é cultura, a pedofilia já é doença. Nós temos instintos animalescos, mas devemos nos conter”, diz a delegada Socorro Maciel. “Ele (criminoso) diz que existe a doença, mas que não é dominado. Se a pessoa não reconhecer isso, torna tudo mais difícil. É como uma droga”, analisa Socorro, que trabalha há dez anos na Divisão de Atendimento ao Adolescente. (Diário do Pará)

No Marajó, "Cadê seu Filho" resgatou 23



Um total de 23 menores de idade foram retirados de situações de risco em municípios do Marajó, após o trabalho da operação “Cadê seu Filho?”, realizado de 10 a 17 deste mês pela Polícia Civil. Portel, Breves, Ponta de Pedras e Curralinho estiveram na mira das ações.

O quantitativo foi repassado pela delegada Socorro Maciel, diretora da Divisão de Atenção ao Adolescente (DATA). Ela, ao lado do delegado Neyvaldo Silva, diretor de Polícia Especializada, concedeu entrevista coletiva à imprensa, onde um balanço da operação foi apresentado aos jornalistas. A ação da área de Segurança Pública contou com cerca de 20 policiais civis e o apoio da Delegacia Fluvial, comandada pelo delegado Aurélio Paiva. Três embarcações, sendo duas lanchas foram utilizadas.

“O trabalho foi realizado em função de várias denúncias de religiosos da região do Marajó. É a primeira operação do Marajó”, disse o delegado Neyvaldo, que adiantou que no mês de julho o alvo das ações do “Cadê seu Filho?” será o município de Soure.

A delegada Socorro Maciel, coordenadora da operação nas cidades marajoaras, destacou as dificuldades físicas, principalmente as distâncias, mas considerou produtiva a ofensiva. “Estamos muito satisfeitos, principalmente em Portel, onde um bar e uma casa de festas foram fechados”, assegurou Maciel. Estabelecimentos na cidade de Portel, mas também no município de Curralinho, foram interditados, alguns por permitirem a entrada de menores e outros pela falta de alvará de funcionamento. (Diário do Pará)

Duas cidades paraenses entre as mais pobres



O Pará tem dois municípios situados entre os 100 com a maior incidência de pobreza do Brasil: Portel, em 10º lugar e Bagre, em 71º.

Portel tem um limite de pobreza de 78% e é um dos piores do Brasil. Já Bagre, chega a 69,9% do limite de pobreza absoluta da população. Os dados foram apresentados ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Mapa de Pobreza e Desigualdade 2003 apresenta dados com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003 e no Censo Demográfico 2000.

A pesquisa foi produzida em parceria com o Banco Mundial (Bird) e está disponível em DVD. A divulgação mostrou também outra surpresa: a de que a população da região Norte do Brasil, juntamente com os nordestinos, se julga muito mais pobre do que realmente é.

Os 10 municípios paraenses que apresentam os menores percentuais de incidência de pobreza são: Água Azul do Norte, Novo Progresso, São Francisco do Pará, Vitória do Xingu, Santo Antônio do Tauá, Curuçá, Santa Cruz do Arari, Piçarra, Belterra e Canaã dos Carajás.

Na pesquisa, a pobreza absoluta é medida a partir da capacidade de consumo. De acordo com este critério, pobre é aquela pessoa que não consegue ter acesso a uma cesta alimentar e a bens mínimos necessários para a sobrevivência. Já a avaliação subjetiva de pobreza é derivada da opinião dos entrevistados, calculada segundo a percepção das pessoas de suas condições de vida.

De acordo com o mapa, a região Nordeste se caracteriza "pela maior proporção de pobres, pela maior distância média dos pobres em relação à linha de pobreza e onde também a severidade da pobreza era a mais intensa do país".

>> Nordeste tem maior proporção de pobres

A "severidade da pobreza" é a Medição do grau de desigualdade entre os pobres. "Para um gestor de políticas públicas é importante conhecer quais as áreas onde a pobreza se apresenta mais severa, indicando a necessidade de estabelecer prioridades no seu combate", informáramos pesquisadores do IBGE, durante a divulgação da pesquisa.

A região Nordeste se caracteriza pela maior proporção de pobres, pela maior distância média dos pobres em relação à linha de pobreza e onde também a severidade era a mais intensa do país,onde 68,3% dos municípios tinham uma severidade maior do que 10%.Já no Pará,os dados sobre "severidade da pobreza"se concentram nas regiões de Monte Alegre e de Breves.

O Mapa da Pobreza feito pelo IBGE volta a destacar que há tendência de maior incidência da pobreza em municípios de menor porte. Já a desigualdade é maior nas cidades mais populosas. No caso extremo estávamos 13 municípios brasileiros com mais de um milhão de habitantes: nenhum deles tinha mais de 50% de pobres, mas a desigualdade acima de 40% abrangia todo o grupo.

De acordo como estudo, mais da metade da população de 32,6% dos municípios brasileiros vivia na pobreza em 2003. Em relação à desigualdade, medida pelo índice de Gini, 40,7% das 5.564 cidades do país apresentavam esse indicador acima de 40% no período. O Nordeste tinha 77,1% de municípios com mais da metade da sua população vivendo na pobreza em 2003, porém a desigualdade era menos intensa na área. (Diário do Pará)

Faltam especialistas em Belém e no interior


A “falta de médicos” tem sido um dos motivos mais usados para justificar o caos que todos os dias centenas de pessoas enfrentam nos prontos socorros da capital e do interior. O problema, que não é novo, se torna ainda maior quando se fala em atendimento médico especializado.

Dados do Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) mostram que dos cinco mil profissionais cadastrados no órgão, pouco mais de dois mil possuem alguma especialidade, para atender uma população de 7,4 milhões de habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para complicar ainda mais este cenário, 25% dos médicos escolheram as especialidades de pediatria, dermatologia, cirurgia plástica, medicina do trabalho, obstetrícia, medicina interna ou clinica médica. “Existem especialidades importantíssimas que nós só temos dois ou três profissionais. Hoje em dia, as pessoas optam por aquilo que dá mais dinheiro”, disse João Gouveia, diretor do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa).

Para exemplificar, Gouveia citou a especialidade de geriatria, responsável pelo tratamento do idoso. “Só existem dois geriatras em todo o Pará. Mesmo com a expectativa de vida aumentando, são poucos os que se interessam por essa área”, ressaltou. Outras especialidades como cirurgia vascular, endocrinologia e cancerologia também apresentam escassez no número de profissionais e aparecem na lista do CRM-PA com apenas um médico cadastrado.

DEFICIÊNCIA

Outra preocupação que gira em torno desse assunto, é que 80% desses médicos com alguma especialidade atuam na capital, os outros 20% se dividem para atender nos outros 143 municípios. Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a proporção seja de um médico para cada grupo de mil habitantes. Hoje, cada médico que vive no interior do Estado atende a pelo menos 4,5 mil habitantes.

“O médico que se especializa prefere trabalhar em Belém, pois sabe que terá melhores condições para continuar estudando e fazer plano de carreira. No interior não tem infraestrutura e as condições de trabalho são bem precárias”, explicou Gouveia.

O prefeito do município de Portel e presidente da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM), Pedro Barbosa, falou sobre a dificuldade em contratar médicos com e sem especialidade para o interior. Mesmo oferecendo altos salários, são poucos os que aceitam a proposta. “O único cirurgião que temos em Portel, recebe R$ 30 mil por mês. Além dele, temos um clínico geral que atende os casos de urgência. Mesmo a oferta sendo boa, é difícil encontrar quem queira”, disse o prefeito.

O médico Adriano Villacorta, passou por essa “tentação”. Logo que se formou, em 2007, recebeu uma proposta de R$ 15 mil para trabalhar no município de Breves, na Ilha do Marajó, distante 605 Km de Belém. Mas, quando conheceu o posto de saúde onde iria trabalhar, ele logo desistiu da ideia. “Além de ser muito longe da capital, não tinha material básico para atendimento e qualquer caso mais grave teria que ser mandado para Belém”.

Para o presidente da AMAM, uma solução para o caso seria a criação de uma faculdade de medicina na Ilha do Marajó. “Assim, poderíamos formar profissionais aqui mesmo, na nossa terra”.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) foi procurada pelo DIÁRIO, mas até o fechamento desta edição não enviou os dados solicitados pela reportagem. (Diário do Pará)

Promotoria realiza reunião com grupos de dança


Diário do Pará Online


A Promotora de Justiça Samile Simões Alcolumbre, representante do Ministério Público, promoveu na última terça-feira (24), uma reunião com coordenadores de grupos de dança infanto-juvenis existentes no município de Portel. A Promotora fez várias recomendações para melhorar o trabalho desenvolvido pelos grupos de dança. Durante o encontro, os coordenadores relataram a situação real das entidades, tais como idade dos integrantes, local e horário de ensaios, realização ou não de passeios, e etc.

Além da Promotora e dos quinze coordenadores responsáveis pelos grupos de dança, também estavam presentes o Juiz de Direito Titular da Comarca, Weber Lacerda Gonçalves, os membros do Conselho Tutelar, Raquel Vaz de Melo, José Câmara Soares Filho e Catherine do S. Souza Rocha, bem como o Representante do Secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, João Carlos Costa.

As recomendações da Promotora de Justiça foram no sentido de que os grupos sejam organizados a partir de estatuto social e cadastrados nos órgãos públicos competentes; que os ensaios e apresentações sejam realizados em horário e local adequado; que a realização de passeios e apresentação fora da sede do município deva ser previamente informada e agendada com o Conselho Tutelar, que designará um conselheiro para acompanhar as crianças e os adolescentes.

Esta ação visa preservar a integridade psicológica, física e moral das crianças e dos adolescentes de Portel, de modo que a participação no grupo não sirva como instrumento facilitador para a prática de condutas criminosas como: maus-tratos, corrupção de menores e exploração sexual de qualquer forma, dentre outros. (Ascom/MPE-PA)

Achados corpos dos jovens afogados em Portel




O corpo do quarto jovem desaparecido na praia da Tucana, no município de Portel, no último sábado (17), foi encontrado no final da manhã de hoje (19), segundo informações da Rádio Clube. O jovem, de prenome Camilo, não teve a idade divulgada, mas há informações de que ele também era menor de idade, assim como Fernanda, de 14 anos, e a outra jovem, de 17. O único adulto seria Evandro, de 24 anos. Todos morreram afogados após desaparecerem na praia no fim de semana.

As buscas iniciaram na manhã de ontem (18), pelos próprios moradores do município, que encontraram primeiramente o corpo de Fernanda. A equipe do Corpo de Bombeiros encontrou a outra adolescente ainda na manhã do domingo. Á tarde, foi encontrado o corpo de Evandro.

Segundo informações de Matuzalém Guimarães, morador de Portel, os jovens eram moradores de Breves e chegaram a Portel em uma excursão religiosa na tarde de sábado. “Eles chegaram por volta de 12h e seguiram logo para a praia, mas depois de meia hora no local, os quatro desapareceram”, afirmou ele.

>> Atualizada às 11h40

No Marajó, só 4 cidades têm agências bancárias

Dos 16 municípios da ilha do Marajó, apenas quatro possuem agências bancárias. Eles estão localizadas em Breves, Portel, Afuá e Soure. Ficam sem atendimento cerca de 540 mil habitantes. Quem precisa receber dinheiro tem que se deslocar para o local mais próximo ou vir para Belém. Todo o começo de mês prefeitos e secretários municipais tem de fazer uma verdadeira operação de segurança para conseguir transportar o dinheiro do pagamento dos servidores com segurança. “Temos que alugar um carro forte que pega o dinheiro no banco em Abaetetuba e leva para o aeroporto. Em Belém eu pego esse dinheiro na pista e venho para o meu município. Corremos o maior risco com esse transporte para poder fazer o pagamento dos funcionários e outras despesas do município”, disse o prefeito de São Sebastião da Boa Vista, Getúlio Brabo.

A realidade do prefeito é também a de outros 11 gestores cujos municípios não têm agência bancária. Segundo o tesoureiro da Federação dos Municípios do Estado do Pará (Famep), Iran Lima, a falta do serviço resulta em assaltos e no não crescimento econômico dos municípios sem atendimento bancário. “Os prefeitos têm que montar uma verdadeira operação de guerra para não serem assaltados, mesmo assim ainda acontece, como foi no caso do município de Ponta de Pedras. Já perdemos a conta de quantas vezes ocorreram assaltos durante o transporte dos valores.”

Outro fator importante é o econômico. A população quando vai receber dinheiro em outro município acaba gastando lá, onde tem a agência bancária. Com isso, o seu município de origem não gera renda”, disse.

Para encontrar uma solução efetiva que garanta a instalação de agências bancárias nos municípios do Marajó que ainda não contam com o serviço, o Ministério Público Federal convocou para hoje uma reunião com representantes dos bancos, das prefeituras e da Defensoria Pública da União (DPU).

“Da forma como os serviços bancários são prestados, por meio de correspondentes bancários, a segurança dos cidadãos fica muito vulnerável. Com a chamada interiorização da violência, a população local torna-se alvo de grandes assaltos e fica exposta a perigos que poderiam ser evitados por meio de uma conjugação de esforços”, critica o procurador da República, Alan Mansur Silva.

De acordo com MPF foram convidados para a reunião a Associação do Municípios do Arquipélago do Marajó, a Federação das Associações dos Municípios dos Estado do Pará (Famep), associações comerciais, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, o Banco da Amazônia e a DPU, além dos prefeitos de municípios não atendidos pelos serviços bancários oficiais.

REALIDADE

No total, 39 municípios paraenses não possuem serviço bancário. Onze no Marajó, oito no sul do Pará, dez no sudeste, seis na Transamazônica, e quatro na Calha Norte. É impressionante essa realidade, principalmente no sul do estado, uma das regiões mais ricas do Pará. (Diário do Pará)

MISS PORTEL ENTRE AS CLASSIFICADAS PARA O MISS PARÁ.




Classificaram-se para a etapa final, além das três primeiras colocadas, as representantes de Belém, Mosqueiro, Santarém, Santa Izabel do Pará, Portel, Capanema, Icoaraci, São Caetano de Odivelas e Cametá. O evento teve a participação da Miss Brasil 2010, a mineira Débora Lyra, e do diretor geral do Grupo RBA, Camilo Centeno. A 60ª edição do Miss Pará foi exibida ao vivo pela TV RBA.

OS DESFILES

A miss Abaetetuba, Juliana Matos, de 19 anos, foi a primeira a pisar na passarela, abrindo o desfile das 25 candidatas, que foi embalado pelo ritmo do lundu do grupo parafolclórico “Frutos do Pará”. No primeiro desfile, elas usaram trajes típicos, produzidos a partir de materiais regionais como juta, folhas e sementes, inspirados na ilha de Marajó.

Em seguida, as misses desfilaram em trajes de banho, para avaliação da beleza plástica, usando maiô preto modelagem catalina - mesmo modelo usado na década de 60, adaptado pela grife paraense Água Brasil, com acessórios da loja Senhorita. O último desfile foi em traje de gala.

Os maiôs foram adotados, ao invés de biquínis, “para não vulgarizar o concurso. A mesma lógica se aplica na decisão de encerrar a premiação com o vestido de gala. Ser miss não tem a ver apenas com beleza ou corpo perfeito. Exige postura. Foi isso que quisemos ressaltar este ano”, afirmou Herculano Silva, coordenador da etapa paraense do concurso.

Ao final do desfile, as 25 misses exibiram, lado a lado, os vestidos de festa no palco, para avaliação do público e dos jurados composto por nomes conhecidos do cenário local de moda e beleza, como Lastênia Menezes, Walda Marques, Sheila Calandrini, Júnior Fiel, Carlessa Macedo e a presidente do júri, a consultora do Miss Brasil, Nádia Michelin. (Diário do Pará)

BATE PAPO PORTELENSE