28.4.11


Pirataria fluvial, pedofilia e roubo de gado. Foram essas as principais ações criminosas apontadas pelos prefeitos que integram a Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM) durante a reunião, ocorrida na manhã desta quinta-feira, 7, na sede da entidade, com representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) destinada a discutir os projetos do governo para aquela região

Precisamos buscar soluções imediatas para os problemas ligados à segurança que afligem a população do Marajó, e para isso precisamos de parceiros sérios", disse o presidente da AMAM, Pedro Barbosa, atual prefeito de Portel. O promotor de Justiça do município de Abaetetuba, que também está respondendo pela Promotoria de Anajás, Harrisson Henrique, pediu o reforço do patrulhamento fluvial ostensivo e de equipamentos de comunicação. "Precisamos, principalmente, enfrentar os ‘ratos d'água", este mal que ataca de forma perigosa e violenta as embarcações que navegam na nossa região", disse ele.

"Essa é uma luta que deve ser travada dentro do estado democrático de direito, com respeito às liberdades individuais do cidadão. No entanto, ressalto que esta mesma liberdade, garantida em lei, não pode ser utilizada como escudo para a prática de ilícitos por parte dos criminosos que dominam as áreas ribeirinhas do Marajó, causando um verdadeiro terror na região", acrescentou o promotor.

Projetos

Diversos projetos para o incremento da segurança pública no Marajó serão colocados em prática pela Segup em todos os quinze municípios da região (Afuá, Anajás, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure).

Também já está assegurado o aumento do efetivo policial em Breves e Soure, no próximo mês de maio, com o reforço de mais 80 soldados que estão sendo formados pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), da Polícia Militar. O próximo concurso também irá destinar mais 150 homens para a região.

Outra ação anunciada na reunião foi a instalação de duas companhias independentes da Polícia Militar, na costa e contra-costa do Marajó, com a redistribuição da responsabilidade territorial dos 8º e do 9º batalhões da PM. A implantação do policiamento ostensivo embarcado na região de Breves e em toda a extensão do rio Pará, para o combate aos diversos crimes registrados nos rios, especialmente a ‘pirataria', roubo em geral e tráfico de drogas, e a alocação de um helicóptero para atender a região no patrulhamento aéreo também são investimentos previstos pela Segup no arquipélago do Marajó.

Lene Alves - Ascom/Segup

Santa Casa doará equipamentos para Portel

O presidente da Santa Casa, Maurício Bezerra, oficializará a doação de equipamentos hospitalares para o prefeito de Portel, Pedro Barbosa. São camas hospitalares, berços para recém-nascidos, macas de lona e gerador não mais usados pela instituição, que serão recuperados e utilizados pela Prefeitura Municipal de Portel.

É importante lembrar que o prefeito de Portel é presidente da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Aman), que em parceria com a Santa Casa viabilizou o Projeto Educação Continuada em Saúde com Ênfase em Neonatologia e Atendimento à Gestante, que capacitou 90 profissionais de 16 municípios da região.

Operação combateu crimes no município de Portel

Diversas prisões foram realizadas no município de Portel







A Diretoria de Polícia do Interior (DPI), da Polícia Civil, concluiu, nesta terça-feira, 20, a operação “Ilhas”, no município de Portel, no Marajó, com objetivo de combater crimes, como tráfico de drogas, roubo, furto, crimes sexuais, entre outros. No total, 12 policiais civis participaram da ação policial, iniciada no último dia 9, sob coordenação dos delegados Miguel Cunha, titular da DPI, e Marcelo Luz, superintendente regional das Ilhas. A equipe deu início à operação no último dia 9, com apoio da prefeitura municipal de Portel, que forneceu dois veículos descaracterizados. Juntamente com a delegada Eliete Alves, de Portel, os policiais iniciaram as investigações no município. Inicialmente, os agentes prenderam Paulo André Barbosa Fonseca, acusado de agredir a companheira, Eliusa Gomes Guedes.

Na casa de Paulo e Eliuza, os agentes encontraram muitos móveis e objetos domésticos quebrados, além da porta da residência. Ele foi enquadrado com base na lei Maria da Penha. Durante a operação, os policiais revistaram suspeitos em vias públicas, bares e casas de festas, que tiveram as atividades encerradas às 02h40. Na manhã do dia 10, os policiais realizaram revistas em navios, barcos e balsas no porto de Portel. Foram apreendidas mercadorias com procedência desconhecida. Parte delas foi liberada com apresentação de nota-fiscal. Ainda, durante a operação, os agentes prenderam Raimundo Nascimento de Brito, por receptação, e Marcelo Leal da Silva, pelo furto de um televisor. Um adolescente foi apreendido. Uma mulher, de nome Patrícia da Silva Furtado, ao tentar impedir a prisão dos envolvidos no furto da televisão, desacatou dois policiais da equipe.

Ela foi detida e enquadrada por desacato. Os agentes, na sequência, foram ao porto da cidade, onde revistaram transportes fluviais e bagagens de passageiros. Barres e sedes de festas foram revistadas, bem como, em veículos. No dia 11, os policiais iniciaram as atividades com a informação de que seis homens armados estariam escondidos em uma casa no subúrbio de Portel. Eles seriam responsáveis por diversos roubos no município. Os policiais detiveram na casa Daniele Monteiro de Almeida, Ana Cláudia Gonçalves de Almeida, Helton John Pinto dos Santos e Tiago Alves Morais. Segundo investigações, outros dois suspeitos haviam deixado o município. Os detidos sabiam das atividades criminosas do bando e, mesmo assim, deram guarita aos assaltantes no local. Helton e Tiago também participavam dos crimes. Logo em seguida, os policiais detiveram uma adolescente e Marlus de Sousa Valente, que foram detidos apontados por envolvimento com o bando.

Já no dia seguinte, os policiais receberam informação de que de seis a oito jovens haviam invadido o Hospital Municipal de Portel, para matar um desafeto. O bando teria arrombado o portão e quebrado a recepção do hospital. A equipe de policiais conseguiu prender, em flagrante, os responsáveis pelos danos na unidade de saúde. Três deles adultos – Iveraldo dos Santos, Ozias Brazão dos Santos e Ederson de Almeida Silva - e o outro, adolescente. No dia 13, os policiais foram chamados para verificar um crime de furto de botijão de gás. Durante a investigação, os agentes detiveram o acusado do crime. Depois, os policiais receberam denúncia de corrupção de adolescente praticado por Raimundo da Silva Ferreira. Ele foi detido para averiguações. A vítima, de 7 anos, foi apresentada na unidade policial. No dia seguinte, os policiais apuraram denúncia de que, em uma lancha denominada “A Jato”, com procedência de Breves, um homem trazia um pacote com drogas.

O suspeito, no decorrer da viagem, teria passado para outra embarcação. A delegada Eliete Alves determinou aos policiais que fossem ao encontro das lanchas, para abordá-las. A equipe, c locou três lanchas e seguiu em direção das embarcações, na baía de Melgaço, entre os municípios de Melgaço e Portel. Dentro de um dos barcos, os policiais encontraram uma sacola com duas caixas de papel. Em uma delas havia 10 tabletes de maconha prensada e na outra, nove. Em seguida, os policiais prenderam o suspeito de ser o dono da droga. Interrogado, Jairo Mendes Serrão confessou a autoria do crime e, por isso, foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes. No último final de semana, dois adolescentes foram apreendidos, sob acusação de furto de uma bateria de caminhão coletor de lixo, da Prefeitura de Portel. (Diário Online com informações da Polícia Civil)

Acusados de pedofilia afligem Portel




“Eu criei, eu desenvolvi, eu vou ser o primeiro”. A afirmação foi do lavrador Carlos Alberto Gonçalves de Lima, de 42 anos, dita a Adalberto Pereira, delegado de Portel, na madrugada do último sábado. Carlos Gonçalves está preso e confessou o crime de pedofilia cometido contra uma enteada, de 12 anos.

“Foram duas vezes, ela tinha doze anos, era troca de bagulho”, adianta o homem, natural de Breves e que vivia na comunidade de Acuti-Pereira. Para ele, a enteada foi a responsável, mas ele acaba confessando o crime. Diz-se arrependido. “Quando vi que o negócio pegou, eu me arrependi. A filha acaba tendo a cabeça feita pela mãe”, argumenta Carlos. Ele vendia açaí, mandioca e demais culturas da região.

Perguntado sobre o futuro, Carlos disse: “Se eu largasse tudo, ela retirava a queixa contra mim”. Apesar de Carlos se sentir arrependido, o lavrador está entre os 48 presos da delegacia de Portel. Entre eles há mais cinco homens acusados de molestar adolescentes, muitas vezes na relação familiar.

Carlos diz que a enteada acabou forçando “uma situação”. Ele conta que viveu com a mãe da menina e, por conta de a ex-companheira querer os pertences dele, criou o fato e acabou ludibriando-o. Com quatro filhos, sendo dois enteados, Carlos foi abandonado pela família. Ele é casado, pai de dois filhos, mas sofre com a situação. “Não adianta ir contra a mentira. Acho que a mãe dela fazia isso por troca de bagulho. Ela fazia chantagem contra mim”, disse o lavrador. O “bagulho” seria a moeda de troca que ex-companheira estaria exigindo para manter a inocência de Carlos Gonçalves.

>> Entre justificativas e detalhes sórdidos

Atualmente, na cidade de Portel, são seis pessoas acusadas de crime de abuso sexual, muitos específicos de pedofilia. Ao todo são 48 os presos já custodiados, mas sem as condições devidas. A questão de crimes de pedofilia na cidade de Portel tem seus desdobramentos.

Edvaldo Rocha, 37, é acusado de violência sexual contra a enteada, menor de idade. O trabalhador autônomo, que realiza serviços de pedreiro, nega as acusações. “Eu não queria que ela fosse para o caminho das drogas, queria que ela fosse apenas para escola. Eu controlava ela, não deixava se misturar”, confessou Edvaldo. Edvaldo é acusado de bater na menina, hoje com 12 anos. Ela, por determinação judicial, acabou sendo transferida para uma casa de abrigo de Portel e lá deve ficar até a Justiça avaliar a situação do padrasto. “Cheguei a bater nela porque ela era rebelde. Fui para o conselho, assinei um termo, mas nunca mais bati nela”, disse Edvaldo. Ele conta que é vítima de complô da família da enteada e de professores da escola.

Outros são acusados da prática do crime em Portel, mas Carlos Gonçalves foi o único que acabou por assumir a condição de abusador. Contudo, o cárcere da cidade, superlotado, tem outros atores. Quem pode ser considerado o pior deles é Sebastião Bahia Costa, 37, conhecido como “Cu de Abacate”. Ele é o responsável pelo abuso durante sete anos da filha, hoje com 14 anos. A menina está sob a suspeita de contágio de Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis. À redação do DIÁRIO, Sebastião disse que não é culpado, que está sendo acusado injustamente e que apenas a advogada falaria por ele. “Não falo, falo apenas com a minha advogada”, disse.

“Existe no interior uma cultura de que as mulheres tenham cedo o seu parceiro. Mas uma coisa é cultura, a pedofilia já é doença. Nós temos instintos animalescos, mas devemos nos conter”, diz a delegada Socorro Maciel. “Ele (criminoso) diz que existe a doença, mas que não é dominado. Se a pessoa não reconhecer isso, torna tudo mais difícil. É como uma droga”, analisa Socorro, que trabalha há dez anos na Divisão de Atendimento ao Adolescente. (Diário do Pará)

Acusados de pedofilia afligem Portel

eu vou ser o primeiro”. A afirmação foi do lavrador Carlos Alberto Gonçalves de Lima, de 42 anos





“Eu criei, eu desenvolvi, eu vou ser o primeiro”. A afirmação foi do lavrador Carlos Alberto Gonçalves de Lima, de 42 anos, dita a Adalberto Pereira, delegado de Portel, na madrugada do último sábado. Carlos Gonçalves está preso e confessou o crime de pedofilia cometido contra uma enteada, de 12 anos.

“Foram duas vezes, ela tinha doze anos, era troca de bagulho”, adianta o homem, natural de Breves e que vivia na comunidade de Acuti-Pereira. Para ele, a enteada foi a responsável, mas ele acaba confessando o crime. Diz-se arrependido. “Quando vi que o negócio pegou, eu me arrependi. A filha acaba tendo a cabeça feita pela mãe”, argumenta Carlos. Ele vendia açaí, mandioca e demais culturas da região.

Perguntado sobre o futuro, Carlos disse: “Se eu largasse tudo, ela retirava a queixa contra mim”. Apesar de Carlos se sentir arrependido, o lavrador está entre os 48 presos da delegacia de Portel. Entre eles há mais cinco homens acusados de molestar adolescentes, muitas vezes na relação familiar.

Carlos diz que a enteada acabou forçando “uma situação”. Ele conta que viveu com a mãe da menina e, por conta de a ex-companheira querer os pertences dele, criou o fato e acabou ludibriando-o. Com quatro filhos, sendo dois enteados, Carlos foi abandonado pela família. Ele é casado, pai de dois filhos, mas sofre com a situação. “Não adianta ir contra a mentira. Acho que a mãe dela fazia isso por troca de bagulho. Ela fazia chantagem contra mim”, disse o lavrador. O “bagulho” seria a moeda de troca que ex-companheira estaria exigindo para manter a inocência de Carlos Gonçalves.

>> Entre justificativas e detalhes sórdidos

Atualmente, na cidade de Portel, são seis pessoas acusadas de crime de abuso sexual, muitos específicos de pedofilia. Ao todo são 48 os presos já custodiados, mas sem as condições devidas. A questão de crimes de pedofilia na cidade de Portel tem seus desdobramentos.

Edvaldo Rocha, 37, é acusado de violência sexual contra a enteada, menor de idade. O trabalhador autônomo, que realiza serviços de pedreiro, nega as acusações. “Eu não queria que ela fosse para o caminho das drogas, queria que ela fosse apenas para escola. Eu controlava ela, não deixava se misturar”, confessou Edvaldo. Edvaldo é acusado de bater na menina, hoje com 12 anos. Ela, por determinação judicial, acabou sendo transferida para uma casa de abrigo de Portel e lá deve ficar até a Justiça avaliar a situação do padrasto. “Cheguei a bater nela porque ela era rebelde. Fui para o conselho, assinei um termo, mas nunca mais bati nela”, disse Edvaldo. Ele conta que é vítima de complô da família da enteada e de professores da escola.

Outros são acusados da prática do crime em Portel, mas Carlos Gonçalves foi o único que acabou por assumir a condição de abusador. Contudo, o cárcere da cidade, superlotado, tem outros atores. Quem pode ser considerado o pior deles é Sebastião Bahia Costa, 37, conhecido como “Cu de Abacate”. Ele é o responsável pelo abuso durante sete anos da filha, hoje com 14 anos. A menina está sob a suspeita de contágio de Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis. À redação do DIÁRIO, Sebastião disse que não é culpado, que está sendo acusado injustamente e que apenas a advogada falaria por ele. “Não falo, falo apenas com a minha advogada”, disse.

“Existe no interior uma cultura de que as mulheres tenham cedo o seu parceiro. Mas uma coisa é cultura, a pedofilia já é doença. Nós temos instintos animalescos, mas devemos nos conter”, diz a delegada Socorro Maciel. “Ele (criminoso) diz que existe a doença, mas que não é dominado. Se a pessoa não reconhecer isso, torna tudo mais difícil. É como uma droga”, analisa Socorro, que trabalha há dez anos na Divisão de Atendimento ao Adolescente. (Diário do Pará)

No Marajó, "Cadê seu Filho" resgatou 23



Um total de 23 menores de idade foram retirados de situações de risco em municípios do Marajó, após o trabalho da operação “Cadê seu Filho?”, realizado de 10 a 17 deste mês pela Polícia Civil. Portel, Breves, Ponta de Pedras e Curralinho estiveram na mira das ações.

O quantitativo foi repassado pela delegada Socorro Maciel, diretora da Divisão de Atenção ao Adolescente (DATA). Ela, ao lado do delegado Neyvaldo Silva, diretor de Polícia Especializada, concedeu entrevista coletiva à imprensa, onde um balanço da operação foi apresentado aos jornalistas. A ação da área de Segurança Pública contou com cerca de 20 policiais civis e o apoio da Delegacia Fluvial, comandada pelo delegado Aurélio Paiva. Três embarcações, sendo duas lanchas foram utilizadas.

“O trabalho foi realizado em função de várias denúncias de religiosos da região do Marajó. É a primeira operação do Marajó”, disse o delegado Neyvaldo, que adiantou que no mês de julho o alvo das ações do “Cadê seu Filho?” será o município de Soure.

A delegada Socorro Maciel, coordenadora da operação nas cidades marajoaras, destacou as dificuldades físicas, principalmente as distâncias, mas considerou produtiva a ofensiva. “Estamos muito satisfeitos, principalmente em Portel, onde um bar e uma casa de festas foram fechados”, assegurou Maciel. Estabelecimentos na cidade de Portel, mas também no município de Curralinho, foram interditados, alguns por permitirem a entrada de menores e outros pela falta de alvará de funcionamento. (Diário do Pará)

Duas cidades paraenses entre as mais pobres



O Pará tem dois municípios situados entre os 100 com a maior incidência de pobreza do Brasil: Portel, em 10º lugar e Bagre, em 71º.

Portel tem um limite de pobreza de 78% e é um dos piores do Brasil. Já Bagre, chega a 69,9% do limite de pobreza absoluta da população. Os dados foram apresentados ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Mapa de Pobreza e Desigualdade 2003 apresenta dados com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003 e no Censo Demográfico 2000.

A pesquisa foi produzida em parceria com o Banco Mundial (Bird) e está disponível em DVD. A divulgação mostrou também outra surpresa: a de que a população da região Norte do Brasil, juntamente com os nordestinos, se julga muito mais pobre do que realmente é.

Os 10 municípios paraenses que apresentam os menores percentuais de incidência de pobreza são: Água Azul do Norte, Novo Progresso, São Francisco do Pará, Vitória do Xingu, Santo Antônio do Tauá, Curuçá, Santa Cruz do Arari, Piçarra, Belterra e Canaã dos Carajás.

Na pesquisa, a pobreza absoluta é medida a partir da capacidade de consumo. De acordo com este critério, pobre é aquela pessoa que não consegue ter acesso a uma cesta alimentar e a bens mínimos necessários para a sobrevivência. Já a avaliação subjetiva de pobreza é derivada da opinião dos entrevistados, calculada segundo a percepção das pessoas de suas condições de vida.

De acordo com o mapa, a região Nordeste se caracteriza "pela maior proporção de pobres, pela maior distância média dos pobres em relação à linha de pobreza e onde também a severidade da pobreza era a mais intensa do país".

>> Nordeste tem maior proporção de pobres

A "severidade da pobreza" é a Medição do grau de desigualdade entre os pobres. "Para um gestor de políticas públicas é importante conhecer quais as áreas onde a pobreza se apresenta mais severa, indicando a necessidade de estabelecer prioridades no seu combate", informáramos pesquisadores do IBGE, durante a divulgação da pesquisa.

A região Nordeste se caracteriza pela maior proporção de pobres, pela maior distância média dos pobres em relação à linha de pobreza e onde também a severidade era a mais intensa do país,onde 68,3% dos municípios tinham uma severidade maior do que 10%.Já no Pará,os dados sobre "severidade da pobreza"se concentram nas regiões de Monte Alegre e de Breves.

O Mapa da Pobreza feito pelo IBGE volta a destacar que há tendência de maior incidência da pobreza em municípios de menor porte. Já a desigualdade é maior nas cidades mais populosas. No caso extremo estávamos 13 municípios brasileiros com mais de um milhão de habitantes: nenhum deles tinha mais de 50% de pobres, mas a desigualdade acima de 40% abrangia todo o grupo.

De acordo como estudo, mais da metade da população de 32,6% dos municípios brasileiros vivia na pobreza em 2003. Em relação à desigualdade, medida pelo índice de Gini, 40,7% das 5.564 cidades do país apresentavam esse indicador acima de 40% no período. O Nordeste tinha 77,1% de municípios com mais da metade da sua população vivendo na pobreza em 2003, porém a desigualdade era menos intensa na área. (Diário do Pará)

Faltam especialistas em Belém e no interior


A “falta de médicos” tem sido um dos motivos mais usados para justificar o caos que todos os dias centenas de pessoas enfrentam nos prontos socorros da capital e do interior. O problema, que não é novo, se torna ainda maior quando se fala em atendimento médico especializado.

Dados do Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) mostram que dos cinco mil profissionais cadastrados no órgão, pouco mais de dois mil possuem alguma especialidade, para atender uma população de 7,4 milhões de habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para complicar ainda mais este cenário, 25% dos médicos escolheram as especialidades de pediatria, dermatologia, cirurgia plástica, medicina do trabalho, obstetrícia, medicina interna ou clinica médica. “Existem especialidades importantíssimas que nós só temos dois ou três profissionais. Hoje em dia, as pessoas optam por aquilo que dá mais dinheiro”, disse João Gouveia, diretor do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa).

Para exemplificar, Gouveia citou a especialidade de geriatria, responsável pelo tratamento do idoso. “Só existem dois geriatras em todo o Pará. Mesmo com a expectativa de vida aumentando, são poucos os que se interessam por essa área”, ressaltou. Outras especialidades como cirurgia vascular, endocrinologia e cancerologia também apresentam escassez no número de profissionais e aparecem na lista do CRM-PA com apenas um médico cadastrado.

DEFICIÊNCIA

Outra preocupação que gira em torno desse assunto, é que 80% desses médicos com alguma especialidade atuam na capital, os outros 20% se dividem para atender nos outros 143 municípios. Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a proporção seja de um médico para cada grupo de mil habitantes. Hoje, cada médico que vive no interior do Estado atende a pelo menos 4,5 mil habitantes.

“O médico que se especializa prefere trabalhar em Belém, pois sabe que terá melhores condições para continuar estudando e fazer plano de carreira. No interior não tem infraestrutura e as condições de trabalho são bem precárias”, explicou Gouveia.

O prefeito do município de Portel e presidente da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM), Pedro Barbosa, falou sobre a dificuldade em contratar médicos com e sem especialidade para o interior. Mesmo oferecendo altos salários, são poucos os que aceitam a proposta. “O único cirurgião que temos em Portel, recebe R$ 30 mil por mês. Além dele, temos um clínico geral que atende os casos de urgência. Mesmo a oferta sendo boa, é difícil encontrar quem queira”, disse o prefeito.

O médico Adriano Villacorta, passou por essa “tentação”. Logo que se formou, em 2007, recebeu uma proposta de R$ 15 mil para trabalhar no município de Breves, na Ilha do Marajó, distante 605 Km de Belém. Mas, quando conheceu o posto de saúde onde iria trabalhar, ele logo desistiu da ideia. “Além de ser muito longe da capital, não tinha material básico para atendimento e qualquer caso mais grave teria que ser mandado para Belém”.

Para o presidente da AMAM, uma solução para o caso seria a criação de uma faculdade de medicina na Ilha do Marajó. “Assim, poderíamos formar profissionais aqui mesmo, na nossa terra”.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) foi procurada pelo DIÁRIO, mas até o fechamento desta edição não enviou os dados solicitados pela reportagem. (Diário do Pará)

Promotoria realiza reunião com grupos de dança


Diário do Pará Online


A Promotora de Justiça Samile Simões Alcolumbre, representante do Ministério Público, promoveu na última terça-feira (24), uma reunião com coordenadores de grupos de dança infanto-juvenis existentes no município de Portel. A Promotora fez várias recomendações para melhorar o trabalho desenvolvido pelos grupos de dança. Durante o encontro, os coordenadores relataram a situação real das entidades, tais como idade dos integrantes, local e horário de ensaios, realização ou não de passeios, e etc.

Além da Promotora e dos quinze coordenadores responsáveis pelos grupos de dança, também estavam presentes o Juiz de Direito Titular da Comarca, Weber Lacerda Gonçalves, os membros do Conselho Tutelar, Raquel Vaz de Melo, José Câmara Soares Filho e Catherine do S. Souza Rocha, bem como o Representante do Secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, João Carlos Costa.

As recomendações da Promotora de Justiça foram no sentido de que os grupos sejam organizados a partir de estatuto social e cadastrados nos órgãos públicos competentes; que os ensaios e apresentações sejam realizados em horário e local adequado; que a realização de passeios e apresentação fora da sede do município deva ser previamente informada e agendada com o Conselho Tutelar, que designará um conselheiro para acompanhar as crianças e os adolescentes.

Esta ação visa preservar a integridade psicológica, física e moral das crianças e dos adolescentes de Portel, de modo que a participação no grupo não sirva como instrumento facilitador para a prática de condutas criminosas como: maus-tratos, corrupção de menores e exploração sexual de qualquer forma, dentre outros. (Ascom/MPE-PA)

Achados corpos dos jovens afogados em Portel




O corpo do quarto jovem desaparecido na praia da Tucana, no município de Portel, no último sábado (17), foi encontrado no final da manhã de hoje (19), segundo informações da Rádio Clube. O jovem, de prenome Camilo, não teve a idade divulgada, mas há informações de que ele também era menor de idade, assim como Fernanda, de 14 anos, e a outra jovem, de 17. O único adulto seria Evandro, de 24 anos. Todos morreram afogados após desaparecerem na praia no fim de semana.

As buscas iniciaram na manhã de ontem (18), pelos próprios moradores do município, que encontraram primeiramente o corpo de Fernanda. A equipe do Corpo de Bombeiros encontrou a outra adolescente ainda na manhã do domingo. Á tarde, foi encontrado o corpo de Evandro.

Segundo informações de Matuzalém Guimarães, morador de Portel, os jovens eram moradores de Breves e chegaram a Portel em uma excursão religiosa na tarde de sábado. “Eles chegaram por volta de 12h e seguiram logo para a praia, mas depois de meia hora no local, os quatro desapareceram”, afirmou ele.

>> Atualizada às 11h40

No Marajó, só 4 cidades têm agências bancárias

Dos 16 municípios da ilha do Marajó, apenas quatro possuem agências bancárias. Eles estão localizadas em Breves, Portel, Afuá e Soure. Ficam sem atendimento cerca de 540 mil habitantes. Quem precisa receber dinheiro tem que se deslocar para o local mais próximo ou vir para Belém. Todo o começo de mês prefeitos e secretários municipais tem de fazer uma verdadeira operação de segurança para conseguir transportar o dinheiro do pagamento dos servidores com segurança. “Temos que alugar um carro forte que pega o dinheiro no banco em Abaetetuba e leva para o aeroporto. Em Belém eu pego esse dinheiro na pista e venho para o meu município. Corremos o maior risco com esse transporte para poder fazer o pagamento dos funcionários e outras despesas do município”, disse o prefeito de São Sebastião da Boa Vista, Getúlio Brabo.

A realidade do prefeito é também a de outros 11 gestores cujos municípios não têm agência bancária. Segundo o tesoureiro da Federação dos Municípios do Estado do Pará (Famep), Iran Lima, a falta do serviço resulta em assaltos e no não crescimento econômico dos municípios sem atendimento bancário. “Os prefeitos têm que montar uma verdadeira operação de guerra para não serem assaltados, mesmo assim ainda acontece, como foi no caso do município de Ponta de Pedras. Já perdemos a conta de quantas vezes ocorreram assaltos durante o transporte dos valores.”

Outro fator importante é o econômico. A população quando vai receber dinheiro em outro município acaba gastando lá, onde tem a agência bancária. Com isso, o seu município de origem não gera renda”, disse.

Para encontrar uma solução efetiva que garanta a instalação de agências bancárias nos municípios do Marajó que ainda não contam com o serviço, o Ministério Público Federal convocou para hoje uma reunião com representantes dos bancos, das prefeituras e da Defensoria Pública da União (DPU).

“Da forma como os serviços bancários são prestados, por meio de correspondentes bancários, a segurança dos cidadãos fica muito vulnerável. Com a chamada interiorização da violência, a população local torna-se alvo de grandes assaltos e fica exposta a perigos que poderiam ser evitados por meio de uma conjugação de esforços”, critica o procurador da República, Alan Mansur Silva.

De acordo com MPF foram convidados para a reunião a Associação do Municípios do Arquipélago do Marajó, a Federação das Associações dos Municípios dos Estado do Pará (Famep), associações comerciais, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, o Banco da Amazônia e a DPU, além dos prefeitos de municípios não atendidos pelos serviços bancários oficiais.

REALIDADE

No total, 39 municípios paraenses não possuem serviço bancário. Onze no Marajó, oito no sul do Pará, dez no sudeste, seis na Transamazônica, e quatro na Calha Norte. É impressionante essa realidade, principalmente no sul do estado, uma das regiões mais ricas do Pará. (Diário do Pará)

MISS PORTEL ENTRE AS CLASSIFICADAS PARA O MISS PARÁ.




Classificaram-se para a etapa final, além das três primeiras colocadas, as representantes de Belém, Mosqueiro, Santarém, Santa Izabel do Pará, Portel, Capanema, Icoaraci, São Caetano de Odivelas e Cametá. O evento teve a participação da Miss Brasil 2010, a mineira Débora Lyra, e do diretor geral do Grupo RBA, Camilo Centeno. A 60ª edição do Miss Pará foi exibida ao vivo pela TV RBA.

OS DESFILES

A miss Abaetetuba, Juliana Matos, de 19 anos, foi a primeira a pisar na passarela, abrindo o desfile das 25 candidatas, que foi embalado pelo ritmo do lundu do grupo parafolclórico “Frutos do Pará”. No primeiro desfile, elas usaram trajes típicos, produzidos a partir de materiais regionais como juta, folhas e sementes, inspirados na ilha de Marajó.

Em seguida, as misses desfilaram em trajes de banho, para avaliação da beleza plástica, usando maiô preto modelagem catalina - mesmo modelo usado na década de 60, adaptado pela grife paraense Água Brasil, com acessórios da loja Senhorita. O último desfile foi em traje de gala.

Os maiôs foram adotados, ao invés de biquínis, “para não vulgarizar o concurso. A mesma lógica se aplica na decisão de encerrar a premiação com o vestido de gala. Ser miss não tem a ver apenas com beleza ou corpo perfeito. Exige postura. Foi isso que quisemos ressaltar este ano”, afirmou Herculano Silva, coordenador da etapa paraense do concurso.

Ao final do desfile, as 25 misses exibiram, lado a lado, os vestidos de festa no palco, para avaliação do público e dos jurados composto por nomes conhecidos do cenário local de moda e beleza, como Lastênia Menezes, Walda Marques, Sheila Calandrini, Júnior Fiel, Carlessa Macedo e a presidente do júri, a consultora do Miss Brasil, Nádia Michelin. (Diário do Pará)

Diário do Pará Online

Marinha faz ação de saúde e cidadania no Marajó

O Navio Patrulha Bracuí chegou a Soure no início da tarde de ontem para as ações da Operação Chance Para Todos XXIV, da Marinha do Brasil, em parceira com a Receita Federal e a Polícia Federal. Serão 40 profissionais envolvidos, que farão atendimento médico e odontológico, palestras educativas, fiscalização de embarcações e orientação para prevenção de acidentes com escalpelamento.

A operação irá até o dia 26, seguindo também para Porto de Moz e Breves. Envolve também outros navios da Marinha. Em Curralinho, está o navio auxiliar Pará, que percorrerá outros municípios próximos. O navio patrulha Pampeiro estará em Curralinho e depois em Portel e Breves, e o navio patrulha Parati ainda sairá de Belém em direção a Breves, onde todas as unidades se concentrarão para a ampla divulgação das ações de combate ao escalpelamento.

Pelo menos 15 adolescentes fugiram do Ciam

Dos 97 detentos do Centro Internação Masculino (Ciam) 15 fugiram nesta terça-feira (04). Ontem policiais informaram que pelo menos 40 teriam se rebelado e fugido, mas após a contagem dos internos foi confirmado que o número era menor. Destes, seis foram recapturados durante a noite outros dois na madrugada de hoje.

Para um policial, a fuga teria acontecido por causa da superlotação. “São oito adolescentes para uma cela que deveria comportar duas pessoas. Existe um excedente de mais de 40 detentos”. Uma testemunha, que não quis se identificar, informou que desde segunda-feira (3) os adolescentes estariam se rebelando. Mas a fuga só aconteceu ontem, por volta das 20h30.

Em meio à revolta, os adolescentes promoveram quebra-quebra nas paredes dos quartos. Antes de fugir, ainda se esconderam em um terreno coberto de mato que fica atrás do centro.

Diante da revolta dos infratores, agentes do Ciepas (Companhia Especial de Policia Assistencial) foram acionados pelos monitores do centro para acalmar a rebeldia dos adolescentes que depredaram o patrimônio publico. “Chegamos quando tentavam fugir, alguns estavam alterados e precisamos contê-los porque estavam destruindo o patrimônio”, informou a tenente Priscila.

AO PSM

A militar informou também que durante a operação de ordem no centro, cerca de oito adolescentes foram encaminhados para o Pronto-socorro da 14 de Março por causa de lesões sofridas em confronto com a polícia.

“Alguns garotos foram levados para o pronto-socorro por terem sofrido lesões não letais provocada por balas de borracha”.

DESTRUIÇÃO TOTAL

Na frente do Ciam, vestígios da ação dos adolescentes comprovavam a depredação do patrimônio: diversos colchonetes rasgados e outros materiais de uso pessoal dos menores estavam no lixo. Para dar reforço à operação de resgate dos fugitivos, diversas viaturas da policia militar transitavam pelas proximidades.

Por volta das 23h, seis adolescentes foram capturados pelos cabos Luís, J. Passos e Leonel da Polícia Militar, da 22ª ZPol (Bengui).

“Pegamos os menores na descida do ônibus Satélite, na Augusto Montenegro próxima a rua Santo Antônio, em Icoaraci. Vimos esse menores todos sujos de lama, sem camisa, em atitude suspeita. Eles mesmos se identificaram”, informou o cabo J. Passos.

A maioria dos menores infratores detidos no Ciam responde por assalto (157), exceção de um adolescente acusado de ter participado do homicídio contra um policial militar em Portel, ocorrido no mês passado. (Diário do Pará)

Comentários Recentes

* luis feitosa disse: Comentário postado em 23/06 Terça-feira às 23:09h "è inclivel como a impunidade neste Estado prevalece, me refiro ao delegado Lazaro falcão, denunciado na CPI da pedofilia em portel, esse elemento continua na função de Delegado sem nada ter acontecido com ele, agora eu tenho certeza pelo fato dele ser amigo corregionário do PPS do relator o Dep.Jordy, que deve ter feito de tudo pra dar em pizza o envolvimento do Delegado nessa CPI, égua chega dar nojo de ver situação como essa que so vai mesmo punido é o cara que não tem dinheiro, pois aquele caso no interior de São Paulo, onde so foi pra cadeia o Burracheiro e o seu sobrinho, pois o resto estão ai é achando graça de todos, como é o caso desse Delegado."

BATE PAPO PORTELENSE