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Operação apreende 34 mil kg de palmito no Pará

Edição de 11/06/2008 Tamanho do Texto
A Operação Estreito, promovida por fiscais do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), apreendeu cerca de 34,8 mil quilos de palmito no litoral paraense. A maior parte deste produto foi encontrada na Ilha do Marajó portel,breves e melgaço e em municípios do nordeste paraense. A multa totaliza mais de R$5,8 milhões. De acordo com o coordenador da operação, Givanildo Lima, durante os 50 dias em campo, a equipe também fez outras apreensões. 'Apreendemos mil estirpes de palmito in natura, 23 embarcações, 4 balsas, 480 estacas de Acapu (madeira dura, que se adapta facilmente com a água e terra), 15 m³ de cipó-ceboleira, um gerador, 356 MDC de carvão vegetal, 27 serras circulares, uma bomba hidráulica, um empurrador, uma bomba centrífuga, dois injetores, sete bombas injetoras, um motor de serraria modular Tobata e uma motosserra.

Ainda segundo Givanildo, houve o embargo de duas indústrias de palmito, por funcionarem sem licença ambiental e 10 serrarias por funcionamento ilegal ou por terem em depósito madeira sem origem legal comprovada. Além disso, a equipe destruiu 38 fornos de carvão irregulares e embargou uma área de desmatamento.

A operação Estreito, coordenada pelo Ibama e apoiada pelo Batalhão de Polícia Ambiental do Pará (BPA) teve o objetivo de combater o transporte irregular de madeiras e subprodutos da floresta amazônica nos rios da região. Durante os dois meses de atuação, vistoriou a capital paraense, Ananindeua, Santa Bárbara, Abaetetuba, Barcarena, Breves, Bagre, Muaná, Oeiras do Pará, Portel, Cametá, Porto de Moz, Curralinho, Bujarú, Limoeiro do Ajuru, Afuá e São Sebastião da Boa Vista.

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